Ouça e assista

Como a troca no comando da Petrobras afeta a população brasileira?

Para o economista Eric Gil, essa alteração não traz nenhuma mudança e mantém a atual política de preços da empresa

Ouça o áudio:

Acompanhe o programa de segunda a sexta-feira, às 19h45, por TVs e rádios comunitárias e educativas de todo o país - Fernando Frazão/Agência Brasil
Essa política que visa privatizar a empresa só vai elevar mais ainda os preços dos combustíveis

Em uma nova troca da gestão da Petrobras, o governo Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira (28) a demissão do general Joaquim Silva e Luna do comando da empresa e indicou o economista Adriano Pires para sucedê-lo.

A troca na direção da estatal ocorre em meio a escalada de preços dos combustíveis e gás de cozinha. No entanto, pouca coisa deve mudar em relação aos altos valores.

É o que avalia o economista Eric Gil Dantas, do Observatório Social da Petrobras. Ele é o convidado da Entrevista Central, doo programa Central do Brasil, desta quarta-feira (30), e aborda as consequências das mudanças na presidência da Petrobras.

"A saída de Silva e Luna e a entrada de Adriano Pires não muda em nada a atual política de preços da Petrobras, ou seja, é só uma encenação de Bolsonaro para sua base de que está fazendo alguma coisa sobre o preço dos combustíveis", avalia.

O economista também analisa as consequências da atual gestão da Petrobras para a população.

"Em um momento de crise, estamos enfrentando o aumento dos preços do combustíveis para entregar mais dividendos aos acionistas, principalmente aos estrangeiros, algo que é totalmente contrário ao interesse nacional. E esse processo de privatização só retira o poder da população para decidir sobre os preços".

E tem mais! 

A reportagem do quadro Trilhos do Brasil traz a iniciativa da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF), que inaugurou um curso de extensão de Direitos Humanos em perspectiva crítica. O objetivo é fomentar o assunto na sociedade neste momento em que os direitos humanos são tão ameaçados.

Na última sexta-feira (25), o governo Bolsonaro editou a Medida Provisória (MP) 1.108, que regulamenta o trabalho híbrido (presencial e remoto), porém, sindicatos não participaram do debate e alegam que a MP fragiliza os trabalhadores. O Embarque Imediato aborda os prejuízos da decisão do governo para a classe trabalhadora brasileira.


Na Parada Cultural, a dica é a edição especial do "Conversa ao Pé do Fogão",  do Centro Cultural Usina de Cultura, em Belo Horizonte. O evento é presencial e gratuito. Nesta edição, o projeto recebe a Chef Dona Carmem Virgínia para falar sobre gastronomia, memória e ancestralidade.

Sintonize

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

Edição: Matheus Alves de Almeida