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Início Política

no senado

Milton Ribeiro não se explica a parlamentares e pode enfrentar CPI por escândalo no MEC

Com recusa do ex-ministro, senadores aprovaram convocação de interino; cresce pressão pela convocação de uma CPI

31.mar.2022 às 17h32
Tiago Pereira
|Rede Brasil Atual (RBA)

Pastor e ministro da Educação, Milton Ribeiro é alinhado político do governo - Naiara Demarco/Ministério da Educação

O ex-ministro Milton Ribeiro se negou a comparecer na Comissão de Educação do Senado nesta quinta-feira (31). Ele foi convocado para explicar o escândalo envolvendo esquema montado por pastores no Ministério da Educação (MEC).

Ribeiro pediu demissão na última segunda-feira (28). Ainda assim, sua presença no Senado era esperada, mas o próprio MEC confirmou a ausência. Dessa maneira, aumentou a pressão para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso.

Saiba mais: 4º Ministro de Bolsonaro a deixar MEC, Milton Ribeiro pede demissão após denúncias de corrupção

No foco do escândalo está o presidente Jair Bolsonaro. Isso porque Ribeiro teve um áudio vazado em que disse que recebeu ordens do próprio presidente para priorizar demandas apresentadas por pastores aliados.

Posteriormente, o prefeito de Luis Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB), revelou que o pastor Airton Moura, citado por Ribeiro, chegou a cobrar propina em ouro para intermediar a liberação de recursos do ministério. O pastor Gilmar Santos também operava o esquema.

:: Ouro, dinheiro, fila de pastores: o que se sabe sobre o "Bolsolão" no Ministério da Educação ::

Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos autores do requerimento para que Ribeiro prestasse informações, a ausência do ex-ministro “equivale a uma admissão de culpa”. “Não restará, diante deste gravíssimo desrespeito, senão a instalação de uma CPI”, afirmou Randolfe na comissão. Além disso, ele classificou o escândalo como “desavergonhado tráfico de influência, o mais explícito da história desta República”.

O presidente da Comissão de Educação, senador Marcelo Castro (MDB-PI), disse que o mais grave é que Ribeiro não deu qualquer satisfação aos parlamentares. “Os fatos que nos trouxeram até aqui hoje são fatos graves. Vão contra todos os princípios que regem a administração pública”, afirmou.

Interino convocado

Diante da recusa de Ribeiro, a comissão aprovou a convocação do ministro interino Victor Godoy Veiga. O requerimento de convocação foi feito pelos senadores Jean Paul Prates (PT- RN), Humberto Costa (PT-PE) e Zenaide Maia (PROS-RN). “O ministro, braço direito de Milton Ribeiro, terá que explicar o inexplicável na pasta”, tuitou Jean.

Veiga chegou a participar de reunião em janeiro de 2021, no ministério, na qual estiveram os dois pastores apontados como lobistas no MEC, Gilmar Santos e Arilton Moura. Ainda não há data, no entanto, para o depoimento do ministro interino.

Leia também: MST faz escracho em frente ao MEC contra "pastores lobistas", Bolsonaro e Ribeiro; veja vídeo

A Comissão de Educação também aprovou convite a prefeitos que relataram pedido de propina no esquema montado por Santos e Moura, e que contava com o aval de Bolsonaro. Randolfe afirmou que terão prioridade aos prefeitos que “corajosamente, se dispuseram a enfrentar esse esquema de corrupção". A previsão é que sejam ouvidos em duas reuniões na próxima semana, nos dias 5 e 7 de abril.

Além disso, o senadores também aprovaram a convocação do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário. Na semana passada, o órgão informou que encontrou “possíveis” irregularidades no processo de liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que teriam relações com o esquema montado pelos pastores.

Cortinas de fumaça

Quando eclodiram as primeiras denúncias contra Ribeiro, Bolsonaro chegou a afirmar que seria capaz de “colocar a minha cara no fogo” pelo então ministro. Após as novas revelações sobre o esquema comandado pelos pastores, Bolsonaro se internou, novamente, num hospital de Brasília, no mesmo dia em que comunicou a saída do ministro.

Leia mais: "Cara no fogo": fala de Bolsonaro sobre Milton Ribeiro viraliza; veja repercussão da demissão

Simultaneamente, o governo também anunciou a troca de comando na Petrobras. A coincidência desses eventos levanta suspeitas da tentativa por parte do presidente de tentar desviar as atenções do escândalo no MEC.

Com informações da Agência Senado

Conteúdo originalmente publicado em Rede Brasil Atual (RBA)
Tags: corrupçãomecmilton ribeiro
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