A Universidade de Brasília (UnB) decidiu retomar as aulas presenciais a partir de junho, com o início do próximo semestre letivo. A decisão foi tomada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), realizada no dia 31 de março, por 51 votos a favor, três contrários e uma abstenção.
Com a decisão, segundo a UnB, passam a valer apenas duas exceções para atividades remotas: disciplinas de cursos a distância ofertados no âmbito da Universidade Aberta do Brasil e oferta por docentes que estão cobertos pela Instrução Normativa 90, do Ministério da Economia (ME). A IN 90 prevê a permanência em trabalho remoto de grupos de risco, por meio de autodeclaração.
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Estão entre os grupos de risco previstos na IN 90, por exemplo, tabagistas, obesos e pessoas com mais de 60 anos. Aqueles que pertencem a um grupo de risco e desejam retornar ao trabalho presencial estarão autorizados, desde que preencham a autodeclaração. Outro itens da resolução ainda serão votados na próxima reunião do Cepe.
“Tomamos uma decisão tão importante quanto aquela no início da pandemia, quando fomos 100% para o ensino remoto emergencial. Hoje, com essa decisão, estamos dando mais um exemplo do nosso compromisso com a sociedade”, disse o vice-reitor Enrique Huelva, presidente do Cepe.
Os artigos votados pelos conselheiros definem que as disciplinas práticas não poderão ser ministradas de forma remota e as apresentações de trabalhos e avaliações deverão ocorrer preferencialmente de acordo com o formato ofertado.
Desde fevereiro deste ano, a UnB exige apresentação do comprovante de vacinação completa para qualquer pessoa que deseje acessar as dependências da universidade. Mais de 90% da comunidade acadêmica está com a vacinação em dia, segundo a instituição.
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