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Programa Bem Viver explica propostas e desafios do PL das Fake News

Projeto de lei aguarda votação na Câmara dos Deputados e propõe uma regulamentação das empresas de rede social

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Objetivo principal do PL das Fake News é regularizar as formas de transmitir informações pela internet - Arquivo/Agência Brasil
Pelo projeto, grandes empresas de tecnologia passariam a ter mais responsabilidades com informações

O projeto de lei que busca combater a disseminação de notícias falsas na internet, conhecido como PL das Fake News, aguarda votação na Câmara dos Deputados e levanta dúvidas e polêmicas. Para debatê-las, a edição de hoje (6) do Programa Bem Viver conversa com coordenadora do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Renata Miele.

O objetivo principal do projeto de lei é regularizar as formas de transmitir informações pela internet. Assim, as grandes empresas de tecnologia e de redes sociais passariam a ter uma série de responsabilidades para evitar a propagação de informações falsas e discursos de ódio.

Para Renata, que também faz parte da coalizão Direitos na Rede, a medida é ainda mais importante na neste ano, devido às eleições presidenciais. Porém, alguns pontos do projeto precisam ser analisados com atenção, como por exemplo a proposta de imunidade parlamentar em possíveis punições para políticos.

Adolescentes nas urnas

Após campanha realizada por artistas e influenciadores digitais, número de jovens entre 16 e 17 anos que se inscreveram para votar este ano cresceu 26% em apenas um mês. Já são mais de um milhão de novos jovens com o título de eleitor, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No último mês, o órgão havia divulgado que a emissão de título para menores de 18 anos estava abaixo da média dos outros anos. Nessa faixa etária, o voto é facultativo.

A Justiça Eleitoral atribui o aumento de emissões de título a uma campanha feita na internet por personalidades como os cantores Anitta e Zeca Pagodinho e o influenciador digital Whindersson Nunes estimulando os adolescentes a votarem.

Desembale menos e descasque mais

Na prática, o que é uma alimentação saudável para o organismo das mulheres?

A troca de alimentos ultraprocessados pelos in natura, além de evitar a ingestão de gorduras em excesso e conservantes, pode ajudar no tratamento de algumas enfermidades, em especial às ginecológicas.

Evidências científicas apontam que quanto maior o consumo de ultraprocessados maior é a predisposição para inflamações crônicas no organismo e para problemas ginecológicos.


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Edição: Sarah Fernandes