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Início Política

BOLSOLÃO DO MEC

CPI do MEC no Senado tem assinaturas necessárias; decisão agora está nas mãos de Pacheco

27 senadores apoiaram criação de comissão para investigar caso que ficou conhecido como "Bolsolão do MEC"

08.abr.2022 às 15h27
Brasília (DF)
Paulo Motoryn

Na CPI da Pandemia, STF ordenou que Rodrigo Pacheco (PSD-MG) instalasse a comissão após senadores conseguirem assinaturas necessárias - Jefferson Rudy/Agência Senado

A oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu as assinaturas necessárias para protocolar o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suspeitas de irregularidades no Ministério da Educação.

No total, 27 dos 81 senadores assinaram o requerimento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O número é o mínimo necessário para solicitar a instalação da comissão. A última assinatura foi a do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), instalar a comissão para que os trabalhos sejam iniciados.

Pacheco, no entanto, defendeu “cautela” e chamou para si a responsabilidade da decisão. “Os critérios de CPI são assinaturas, o fato determinado, orçamento previsto. Então, quando se exige a existência de fato determinado, há um crivo sim da presidência de se entender se aquele fato determinado deve justificar uma CPI ou não”, afirmou, na quinta-feira (7).

:: Pastor ofereceu ‘desconto’ na propina para liberar verbas do MEC a prefeito goiano ::

Em abril do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigou o presidente do Senado a instalar a CPI da Pandemia, alegando que o chefe da Casa não pode "barrar" a instalação de comissões que tenham o mínimo de assinaturas necessárias.

De acordo com o requerimento apresentado por Randolfe, a CPI do MEC deve ter 11 integrantes titulares e mesmo número de suplentes, 90 dias de prazo e limite de despesas de R$ 90 mil. O colegiado irá investigar possíveis "irregularidades e crimes praticados na destinação das verbas públicas do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)".

Senadores comemoram "conquista" da oposição"

Nas redes sociais, Randolfe escreveu: "Acabei de receber a comunicação do querido e combativo senador Veneziano Vital do Rêgo de que assinará a CPI do #BolsolaodoMec. Com issom temos o mínimo constitucional para pedir a instalação".

:: Ouro, dinheiro, fila de pastores: o que se sabe sobre o "Bolsolão" no Ministério da Educação ::

Responsável pela última assinatura necessária para protocolar o documento, Vital do Rêgo afirmou esperar que a CPI "obtenha a verdade dos fatos" no caso dos pastores lobistas no Ministério da Educação.

"Acabamos de assinar o requerimento para a instalação da CPI do MEC. Com nossa assinatura, foi alcançado o número regimental para a instalação. Sempre fui um defensor de investigações, em casos como este, para que se obtenha a verdade dos fatos. Não poderia ser diferente agora", escreveu.

O senador Humberto Costa (PT-PE) escreveu, em sua conta no Twitter: "Grande dia!".

Grande dia 👍 https://t.co/3BkyX2bnzP

— Humberto Costa (@senadorhumberto) April 8, 2022

Fraude nas assinaturas? Bolsonaristas levantam hashtag

Indignados com a iminente instalação da CPI do MEC, bolsonaristas têm se apegado às alegação da Rose de Freitas (MDB-ES), que disse, em plenário, na noite de quinta (7), que sua assinatura apareceu sem sua autorização em uma das listas para o requerimento. No entanto, as relações enviadas à imprensa não continham o nome da senadora. Até aquele momento, a oposição tampouco havia protocolado nenhum documento à Mesa do Senado.

A assinatura de Nogueira também não foi necessária para atingir o mínimo necessário para protocolar o pedido. Com o seu apoio, o número de assinaturas chegaria a 28, um acima do que é exigido legalmente. A congressista do Espírito Santo alegou "fraude".

“Ninguém pode tomar posse da assinatura, com expediente digital, para colocar o nome de uma pessoa desta Casa…para dizer que apoio a tal requerimento ou a uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Eu fiquei o tempo todo me debatendo com a minha assessoria sobre isso. Não obtive resposta satisfatória, porque contra isso não há resposta; isso é uma fraude”, declarou.

:: MST faz escracho em frente ao MEC contra "pastores lobistas", Bolsonaro e Ribeiro; veja vídeo ::

Nesta sexta (8), Randolfe rebateu as declarações de Nogueira e apresentou documentos que mostram que Nogueira – ou alguém de sua equipe – pediu a inclusão de seu nome na lista de assinaturas e que, depois, protocolou novo documento pedindo revogação do anterior.

NOTA

A Sra. Senadora Rose de Freitas alega que fraudaram sua assinatura no requerimento de apoiamento à CPI do MEC e pediu ao Presidente Rodrigo Pacheco que investigasse o caso.
Aos fatos:

— Randolfe Rodrigues 💉👓 (@randolfeap) April 8, 2022

PF tem dois inquéritos em andamento

A Polícia Federal abriu dois inquéritos para investigar supostas irregularidades na liberação de recursos do FNDE, órgão ligado ao Ministério da Educação. O primeiro deles foi aberto na Superintendência da PF no Distrito Federal e irá apurar as suspeitas apontadas em um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre distribuições de verbas do FNDE.

A outra investigação foi instaurada na sede do órgão, no setor que cuida de inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), e tem como alvo o ministro Milton Ribeiro e a fala dele em áudio revelado pela Folha de S.Paulo.

:: STF autoriza inquérito contra Ribeiro; Bolsonaro diz que “bota a cara no fogo” por ministro ::

Uma reportagem da Folha divulgou áudio em que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, diz favorecer, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, prefeituras de municípios ligados a dois pastores. A divulgação da gravação foi um fato novo envolvendo a questão, que, segundo a CGU, era investigada desde o ano passado.

As denúncias foram recebidas pela CGU no dia 27 de agosto de 2021 e tratam de possíveis irregularidades que estariam ocorrendo em eventos realizados pelo MEC e sobre o oferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para a liberação de verbas do fundo. A apuração ocorreu entre os dias 29 de setembro de 2021 e 3 de março de 2022.

O órgão concluiu que agentes públicos não estavam envolvidos nas supostas irregularidades e enviou o caso ontem para a PF, que abriu um inquérito criminal. Na quinta-feira (24), a ministra do STF Cármen Lúcia autorizou a abertura de inquérito para investigar Milton Ribeiro.

O caso também é apurado na esfera cível pela Procuradoria da República no Distrito Federal. O Tribunal de Contas de União (TCU) também vai realizar uma fiscalização extraordinária no Ministério da Educação.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: senado federalsupremo tribunal federal
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