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Paquistão

Liga Muçulmana do Paquistão volta ao poder após destituição de Imran Khan

Ex-premiê acusa Estados Unidos de inteferência e diz que há "intervenção estrangeira" em curso no país

11.abr.2022 às 17h27
São Paulo
Fernanda Paixão

Legisladores elegeram Shehbaz Sharif como o novo primeiro-ministro do Paquistão após a destituição de Imran Khan neste domingo (10). - AFP

O novo primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif (Liga Muçulmana do Paquistão – PML-N) foi eleito nesta segunda-feira (11) após a destituição de Imran Khan (Movimento Paquistanês pela Justiça – PTI) por uma moção de censura.

O ex-primeiro ministro denuncia a interferência dos Estados Unidos em seu afastamento por conta de sua negativa em apoiar o país norte-americano em seu posicionamento contra a Rússia e a China, países com os quais mantém relações econômicas. Além disso, o Paquistão também é um dos poucos países com ligações políticas e econômicas com o Afeganistão desde que o Talibã assumiu o governo, em agosto.

O movimento decisivo partiu da perda de aliados e da coalizão entre os dois partidos da oposição que historicamente se alternaram no poder desde a independência do Paquistão, em 1947: a Liga Muçulmana do Paquistão (PML) e o Partido Popular do Paquistão (PPP). Para driblar esses movimentos recentes da oposição, Khan decidiu dissolver o Parlamento na semana passada, alegando interferência estrangeira na política do país.

O Supremo Tribunal decidiu na última quinta-feira (7) que a moção era ilegal e que o Parlamento deveria ser restaurado. Então, nas primeiras horas deste domingo (10), Khan foi deposto com 174 votos a favor dos 342 deputados da Assembleia Nacional.

A sessão foi presidida por Ayaz Sadiq (PML-N) após a renúncia do presidente da Assembleia Nacional, Asad Qaiser. "De acordo com nossas leis e a necessidade de defender nosso país, decidi que não posso permanecer no cargo de orador e assim me demitir", disse Qaiser.

Protestos multitudinários em apoio a Khan ocorreram ainda durante a votação de seu afastamento. Em seu discurso final no Parlamento, o agora ex-premiê reforçou que não ficará de braços cruzados e que continuará na luta "contra a intervenção estrangeira no Paquistão".

Khan publicou nesta segunda-feira em sua rede social agradecendo pela presença da população nos protestos massivos contra sua destituição, a qual acusa ter sido promovida com o apoio dos Estados Unidos. "Nunca antes na história do meu país tantas pessoas saíram por conta própria para rejeitar um governo importado por bandidos", disse.

Never have such crowds come out so spontaneously and in such numbers in our history, rejecting the imported govt led by crooks. pic.twitter.com/YWrvD1u8MM

— Imran Khan (@ImranKhanPTI) April 10, 2022

Eleito em 2018 graças a alianças com outros partidos menores, foi o primeiro chefe de governo a ser destituído por esta via na história do país. A crise política foi aprofundada com a saída de dois desses partidos aliados do PTI, o Movimento Muttahida Qaumi e o Partido Awami do Baluchistão.

A eleição de Sharif chega em um contexto de alta inflação e profunda crise econômica, com o aumento descontrolado dos preços de produtos essenciais, como grãos, trigo, açúcar e azeite. Além disso, será a primeira vez que o PML-N e o PPP, historicamente rivais, atuam como aliados, o que abre uma incógnita sobre sua governabilidade.

"A história mostra que não há convergência ideológica entre eles", disse o ex-ministro das Relações Exteriores Shah Mehmood Qureshi, de acordo com a AFP. Qureshi, que foi candidato pelo PTI a primeiro-ministro, ressaltou que a destituição de Khan havia se tratado de um "processo ilegítimo".

*Com informações de People's Dispatch e Prensa Latina.

Editado por: Thales Schmidt
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