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“Queremos respeito enquanto mulher”, diz porta-voz de associação Trans sobre decisão do STJ

Superior Tribunal de Justiça decide que Lei Maria da Penha também se aplica às mulheres transexuais

Queremos dizer que precisamos ter nossos direitos respeitados também, enquanto mulher e ser humano

Na última terça-feira (5), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a Lei Maria da Penha também deve se aplicar aos casos de violência doméstica contra mulheres transexuais. De acordo com dados divulgados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o Brasil responde, sozinho, por 38,2% dos homicídios contra pessoas trans do mundo.

O quadro Nacional do programa Central do Brasil desta segunda-feira(11) aborda a importância desta decisão para a população de mulheres trans no Brasil. Na matéria, Keila Simpson, presidenta da Antra, comenta sobre essa vitória e o que ela significa para a sociedade brasileira.

"A gente não está aqui para discutir mulheridades. O Superior Tribunal de Justiça está dizendo que independente da redesignação genital da pessoa, o que deve prevalecer é o que a pessoa determina que é", explica.

A decisão foi comemorada e considerada histórica para as mulheres trans. De acordo com a bacharel em direito e co-fundadora do coletivo amazônico Lesbitrans, Dandara Rudsan, este é o primeiro passo rumo a uma lei permanente.

"Todo o Judiciário agora das instâncias inferiores, das instâncias superiores vão passar a dialogar, a ponderar suas decisões, a ponderar seu encaminhamento, porque antes era um caminho direto de negação. Agora não estamos mais nesse caminho direto de negação, que tem que parar, que não é obrigatória, mas ela obriga a parar e a refletir. Ela obriga o Judiciário a parar e a refletir em si mesmo".

E tem mais!

Na Entrevista Central, você acompanha a participação do cientista político, Aldo Fornzazieri. Ele analisa as recentes movimentações eleitorais, a chapa Lula e Alckim e as movimentações políticas da base do governo de Bolsonaro.

O editor do Boletim Ponto, Miguel Stédile, participa do Embarque Imediato e comenta sobre a tarefa da esquerda brasileira neste ano de eleições. Já na Parada Cultural, a dica é o projeto literário “ Diálogos Contemporâneos” que acontece em Brasília, entre 18 de abril e 16 de maio, no Espaço Cultural do Shopping Liberty Mall.

O Central do Brasil é exibido de segunda a sexta-feira, às 19h45, pela TVT-SP, emissoras públicas e comunitárias de todo país e pelo Brasil de Fato nas redes sociais

Sintonize

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

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