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Coluna | Senadores paranaenses não querem CPI do MEC

Paranaenses relativizaram suspeitas de corrupção no Ministério da Educação

Curitiba (PR) |
Coluna da edição 252 do Brasil de Fato Paraná - Marcelo Camargo /Agência Brasil

As suspeitas de corrupção do Ministério da Educação não devem ser investigadas por uma CPI, se depender dos senadores paranaenses. Um deles, Oriovisto Guimarães (Podemo), empresário que fez carreira na educação, até tentou justificar:

“Existem fatos graves no MEC que precisam ser investigados. Porém, uma CPI tão próxima das eleições acabará em palanque eleitoral. Então, é melhor que a investigação seja feita pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Assim, teremos uma investigação imparcial e técnica”, disse.

O problema é que no combate à corrupção, Bolsonaro tem sido reprovado por mexer constantemente na Polícia Federal (PF), blindando filhos e aliados, e pela falta de iniciativa do Ministério Público Federal (MPF) para investigar o governo.

Outro que relativizou o tema foi Alvaro Dias (Podemos), que pretende combater a corrupção seletivamente. “Pela primeira vez, não assinei uma CPI em vários mandatos, porque não vendo ilusões. Armar palanque eleitoral e entregar uma grande pizza é tudo que a população não merece nesse ano de eleição”.

O pedido de CPI do MEC tem 25 das 27 assinaturas necessárias. Nesta lista não está o senador Flávio Arns (Podemos). “A instalação da CPI seria inadequada neste momento em função da campanha eleitoral”, disse, em nota. 

Edição: Frédi Vasconcelos e Lia Bianchini