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Central do Brasil destaca o dia nacional das trabalhadoras domésticas

Número de trabalhadoras recuperadas da situação de trabalho escravo contemporâneo tem preocupado as entidades

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Trabalhadores domésticas também reivindicam políticas públicas, como a construção de creches - Arquivo/Agência Brasil
A nossa luta é para efetivar nossas direitos e para que eles sejam respeitados

De acordo com dados recentes, nos últimos cinco anos houve um amento de 1350% no número de trabalhadoras domésticas resgatadas em situação de trabalho análogo à escravidão.  Para lutar pelo fim desse mal que retira a dignidade de diversas mulheres no Brasil e no Mundo, trabalhadoras domésticas de todo o país estão mobilizadas neste 27 de abril.

A data marca o Dia Nacional das Trabalhadoras Domésticas em todo o território nacional. E para falar mais sobre esse assunto, a Entrevista Central desta quarta-feira (27), do programa Central do Brasil, conversa com Valdelice de Jesus Almeida. Ela é diretora da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD) e presidenta do SinDoméstico, no Maranhão. 

“Analisamos esse dado com muita preocupação e, ao mesmo tempo, estamos buscando parcerias com o Ministério Público do Trabalho e com outros órgãos para fazer campanhas de conscientização dos direitos das trabalhadoras para os empregadores”, explicou a líder sindical sobre a articulação das entidades no combate ao trabalho análogo à escravidão envolvendo trabalhadoras domésticas. 

Durante a entrevista, Valdelice também comentou sobre os quase dez anos de promulgação da PEC das domésticas e sobre a implementação de mais políticas públicas direcionadas às mulheres. “A Fenatrad e os Sindicatos filiados estão realizando uma pesquisa e construindo um documento para mapear as trabalhadoras que têm filhos pequenos e que necessitam de creche. Essa é uma campanha onde os sindicatos do Nordeste irão apresentar esse documento para a realização de audiências públicas”. 

E mais!

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Santa Catarina, Djeison Stein, comenta no Embarque Imediato sobre a luta dos trabalhadores catarinenses e as expectativas para o 1° de maio. 

A repórter Jéssica Rodrigues também traz uma reportagem, no quadro Trilhos do Brasil,  sobre a insegurança alimentar nas escolas públicas do Rio de Janeiro. A reportagem mostra que o dinheiro repassado pelo governo do estado para a compra dos alimentos não acompanhou a inflação. Com o retorno das aulas presenciais e o aumento do número do desemprego, mais estudantes estão se alimentando nas escolas e demandando cada vez dos serviços da merenda. 

A Parada Cultural indica o show “Alguma Coisa sobre o Amor”, do cantor e compositor Gui Ventura, que já rendeu várias premiações para o artista mineiro. 

O Central do Brasil é exibido de segunda à sexta, às 19h45, pela TVT-SP, emissoras públicas e comunitárias de todo país e pelo Brasil de Fato nas redes sociais.

Sintonize!

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.
A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.
Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.


Dados da menor estação receptora
Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4
 

Edição: Matheus Alves de Almeida