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Christian Dunker apresenta a relação entre psicanálise e democracia no Central do Brasil

Psicanalista reconhece que a sua área de atuação tem elementos críticos para interpretar a realidade

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Christian Dunker é professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e mantém um canal no Youtube onde debate psicanálise - Foto: Reprodução
O neoliberalismo envolve uma convicção de que se aumentar o sofrimento, mais as pessoas produzem

O psicanalista e professor Christian Dunker é o convidado da Entrevista Central, do programa Central do Brasil, nesta sexta-feira(06). A conversa tratou da relação entre a psicanálise e a democracia, os aspectos emocionais da extrema-direita no Brasil e do impactos do neoliberalismo econômico sobre a saúde mental da classe trabalhadora. 

"Nós tentamos mostrar que a psicanálise é um discurso de procedência crítica", explicou o professor, que lançou recentemente o livro Lacan e a democracia, pela editora Boitempo. 

Além disso, ele também tratou na entrevista sobre os impactos do neoliberalismo na saúde dos trabalhadores. Sobre este tema, ele realçou uma narrativa que está se disseminando com frequência, que valoriza o sacrifício e a exploração em busca do lucro e da produtividade. 

"O neoliberalismo, mais do que uma visão econômica, ele envolve uma convicção de que se aumentar, se administrar mais sofrimento para as pessoas, elas produzem mais. Elas se envolvem mais, ainda que com medo", analisou. Diante desse quadro, ele também comentou o reconhecimento da Síndrome de Burnout como uma doença laboral. 

E tem mais!

Há um ano a chacina de Jacarezinho, no Rio de Janeiro, deixou 28 mortos. Por isso, o Embarque Imediato traz a participação de Mônica Cunha, fundadora do Movimento Moleque, que atua no combate da violência do Estado contra crianças e adolescentes. Ela mostra a resistência das mães diante dos de violência e racismo nas grandes cidades.

No quadro Trilhos do Brasil, você acompanha a criação dos comitês populares pelo Brasil. Em Fortaleza, o Sindicato dos Bancários do Ceará criou o Comitê de Defesa aos Bancos Públicos. Já em Porto Alegre, a juventude gaúcha criou o Comitê de Luta LGBTQIA+. 

E para terminar a edição, a Parada Cultural indica a exposição “Eguns Dançam Entre Necro e Ikupolíticas: Encruzilhadas Poéticas”, que escancara o genocídio da população negra.

O Central do Brasil é exibido de segunda a sexta-feira, às 19h45, pela TVT-SP, emissoras públicas e comunitárias de todo país e pelo Brasil de Fato nas redes sociais.

Sintonize!

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação receptora
Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

Edição: Afonso Bezerra