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VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA

Em Recife, rede de doulas debate a importância da humanização do parto com recorte racial

Parto humanizado estimula protagonismo da gestante e evita a violência obstétrica, que ocorre em 25% dos casos

09.maio.2022 às 16h24
Recife (PE)
Rodolfo Rodrigo
"As mulheres têm medo, não têm nem noção do que significa o parto por cesárea ou natural", relata a doula Érika Sato em reunião técnica.

"As mulheres têm medo, não têm nem noção do que significa o parto por cesárea ou natural", relata a doula Érika Sato em reunião técnica. - Foto: Arquivo Saúde Popular

O parto é um momento inesquecível para as pessoas que gestam, mas também pode ser muito desafiador. Uma em cada quatro mulheres já foi vítima de violência obstétrica, é o que destaca o levantamento feito pela pesquisa “Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado”, uma iniciativa pela Fundação Perseu Abramo e do Serviço Social do Comércio (SESC), de 2010.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a violência obstétrica acontece quando ocorrem abusos verbais, restrição da presença de acompanhante, realização de procedimentos médicos ou medicamentos sem consentimento, violência física, entre outros.

Para evitar essa possibilidade, algumas mães recorrem ao parto humanizado, um modelo de assistência que usa evidências científicas como pilar, garantindo à pessoa gestante informações e escolhas. E quando se trata de corpos negros, a violência obstétrica é ainda maior. De acordo com um pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realizada em 2017, as mulheres negras têm menos orientação sobre o início do trabalho de parto e possíveis complicações na gravidez, o que faz delas um maior alvo de violências.

Leia mais: Em Petrolina, projeto de lei pode diminuir casos de violência obstétrica

Para combater esses episódios, foi criada a Política Nacional de Humanização (PNH) pelo Ministério da Saúde, em 2003, que também regulamenta o trabalho da doulas. As profissionais ajudam gestantes a realizar um parto de forma humanizada  a partir de cuidados e sem violência.

Parto humanizado pode diminuir cesáreas desnecessárias

Ana Luísa Fonsenca é doula, educadora perinatal da Rede Koru e foca seu trabalho no cuidado com o corpo racializado. "Quando a gente para pra pensar nos nossos ancestrais, nas nossos avós, muitas sofreram muito pra parir. Muitas estavam trabalhando e não podiam largar o emprego e tiveram que ir pra maternidade com muita dor, ou pariram onde conseguiram, então trazer esse acolhimento para famílias negras foi um propósito e missão que eu vi”, acredita Ana Luísa.

Para as gestantes, este tipo de atendimento especializado faz diferença. A servidora pública Karla Vieira está grávida de gêmeos e, segundo ela, o cuidado com um olhar que considera questões raciais foi muito importante na decisão do seu acompanhamento.

“Por entender que determinadas coisas, determinados pensamentos e vivências vão fazer parte do escopo de vida de uma mulher negra que talvez não faça parte da vida de uma mulher branca, por exemplo. E que, esse conhecimento de racializar, de colocar raça como aspecto essencial na sua prática profissional, pra mim foi essencial”, destaca a servidora.

Leia também: Cesáreas indicam maior risco de mortalidade nos primeiros 5 anos de vida em 25% das crianças

De acordo com a OMS, 55% dos nascimentos no Brasil são cesáreas, modelo que triplica a mortalidade materna e aumenta consideravelmente os riscos para o bebê. O parto natural e humanizado tem resgatado o protagonismo da gestante e diminui os riscos de complicações e até morte. 

Antes da criação de maternidades no Brasil, no século XX, os partos sempre foram realizados em casa por parteiras. Quando passou a ser realizado em ambiente hospitalar, passou a haver uma maior intervenção médica principalmente em situações de risco, mas também surge o que hoje é conhecido como violência obstétrica.

Hoje, as parteiras trabalham lado a lado com as doulas, e também têm papel importante no parto. Tatianne Frank é uma dessas mulheres e já acompanhou mais de 400 nascimentos.

“Qual o nosso papel de parteira? eu posso lhe dizer, assim, com muita tranquilidade, é não atrapalhar. É favorecer com que essa mulher ela possa viver um momento que é dela, então nosso papel durante toda gestação é justamente estar ao lado pra que ela possa fazer as escolhas conscientes e entenda que o processo é dela, e que nós parteiras, nós profissionais, somos meros ajudantes nesse processo e muitas vezes a gente não vai fazer nada, a não ser manter, claro, o controle, só pra dizer assim ‘tá tudo bem, viva o seu processo’”, conclui Tatianne.

:: Proibido nascer em Noronha: filme retrata ilha onde hospital não faz parto desde 2004 ::

Editado por: Vanessa Gonzaga
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