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ciência e educação

Primeiro inventor da Univasf, Helinando Oliveira recebe título de cidadão de Petrolina (PE)

Cerimônia acontece nesta sexta (13); professor milita em defesa da ciência e compôs o primeiro corpo docente da Univasf

12.maio.2022 às 15h24
Recife (PE)
Maria Lígia Barros

Além de ser professor e pesquisador, Helinando Oliveira se dedica à defesa da ciência popular - Reprodução/ Univasf

O recifense Helinando Oliveira, doutor em Física e professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), será agraciado com o título de cidadão petrolinense em cerimônia na Câmara Municipal nesta sexta-feira (13).

Leia: Primeira patente da Univasf registra curativo inteligente de baixo custo

Hoje com 45 anos, Helinando mora há quase 18 em Petrolina, onde consolidou sua carreira como pesquisador, se consagrou como o primeiro inventor da instituição de ensino, e se voltou para a defesa da ciência popular. 

A homenagem foi proposta pelo vereador Gilmar Santos (PT) e emocionou Helinando. “É uma sensação muito boa que a cidade reconhece o trabalho de educação, ciência e tecnologia que a gente desenvolveu junto com a região”, contou o professor em entrevista ao Brasil de Fato Pernambuco.


Na Univasf possui 6 campi em Pernambuco, na Bahia e no Piauí / Ascom Univasf

A formação de Helinando, até o doutorado, se deu no Recife, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Sem nunca sequer ter deixado o litoral, ele se mudou de vez para Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em agosto de 2004, para compor o primeiro corpo docente da instituição de ensino, após passar no concurso público para professor de Física. 

Leia também: Coluna | Sem ciência e sem educação, não há soberania

“Era um período difícil, a gente estava saindo do governo de Fernando Henrique Cardoso e não tinha concurso nenhum. A gente fazia doutorado para ser desempregado, porque não tinha nada, conseguir uma vaga de professor de física era muito difícil. E aí abriu uma universidade nova, a primeira do Governo Lula – a Univasf. Tinham 7 vagas para física, foi uma concorrência gigantesca, com mais de 40 candidatos”, rememora.

Ele define que o momento de nascimento da universidade foi, também, o nascimento da sua carreira. “Não tinha aluno, equipamento, sala, nada. Foi um processo difícil e que foi muito prazeroso. Foram 18 anos muito bem trabalhados”, avalia.

Ao relembrar os anos iniciais da universidade, Helinando destaca a vontade e disposição do departamento de Física de desenvolver pesquisa. “O interessante é que a gente conseguiu fundar o primeiro programa de pós-graduação, o primeiro grupo de pesquisa, o primeiro grupo a fazer defesa de mestrado”, conta.

O próprio Helinando foi o primeiro docente da Univasf a depositar patente, o que o torna o primeiro inventor. Seu trabalho foi sobre o uso de produtos naturais como agente antibacteriano, substituindo os fármacos. Ele continua desenvolvendo pesquisa  nessa linha de trabalho, pelo Laboratório de Espectroscopia de Integrancia e Materiais Orgânicos (Leimo) que coordena. Nele, o professor orienta 17 alunos e faz projetos em parceria com eles. 

Leia também: Coluna | Por uma ciência focada em contribuir na resolução dos nossos problemas

“Os antibióticos não estão mais funcionando contra bactérias – as superbactérias. O paciente vai a óbito porque não tem antibiótico que resolva. A solução é criar um produto natural – extrato de planta, líquen – e colocar pra tentar ativar propriedades antibacterianas deles. Hoje em dia, uma das coisas que a gente faz muito no laboratório é trabalhar com pele de tilápia. Enriquecê-la com nanopartículas de pratas e compostos naturais para que sirva como curativo natural, sem risco de a bactéria se adaptar”, explica.

Helinando é bolsista de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), uma concessão que é dada a pesquisadores que se destacam. Além disso, dá aula de Física na graduação e nos programas de pós-graduação em Ciência dos Materiais.

Divulgação científica

Há pelo menos cinco anos, Helinando passou a usar a comunicação para difundir a importância da ciência. "Antes mesmo da onda de fake news, dava para perceber que as pessoas viam a universidade como um castelo, como algo que não tinha relação nenhuma com a vida delas. Isso me incomodou demais, porque acho que a ciência tem que ser feita no popular, porque quem financia a pesquisa no Brasil, no mundo, é o povo, com o imposto. E como a população não sabe o que é feito?", pondera. 

Ele começou escrevendo colunas (inclusive escreve hoje para o Brasil de Fato), depois passou a fazer podcasts e vídeos para o YouTube. Sua ideia é se comunicar com os jovens, e que eles se tornem multiplicadores do conhecimento. "A propagação da mentira é muito maior que a propagação da verdade. Fazer a luta contra fake news é fazer divulgação de ciência em massa”, fala.

Foi assim que ele passou a levantar a bandeira da ciência popular. “Explicar seu trabalho para um pesquisador é muito fácil; agora chegar para uma dona de casa, motorista ou criança e fazer entender o que você faz é muito mais bonito. Você está retornando para seu financiador a importância do que você faz", afirma.

 

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: ciênciaeducaçãohomenagemtecnologia
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