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CONFLITO

“A violência no campo está diretamente ligada à grilagem, ao agronegócio”, diz dirigente do MST

Publicação "Conflitos no Campo Brasil" aponta aumento da violência no campo em 2021 em relação aos anos anteriores

23.maio.2022 às 17h00
Salvador (BA)
Elen Carvalho
Em 2018, houve um aumento de quase 36% de pessoas envolvidas em conflitos no campo

Em 2018, houve um aumento de quase 36% de pessoas envolvidas em conflitos no campo - Arquivo/EBC

Lançada em abril pela Comissão Pastoral da Terra, a publicação "Conflitos no Campo Brasil 2021" aponta o aumento da violência no campo em 2021 em relação aos anos anteriores. Foram registrados 35 assassinatos em conflitos no campo, o que representa um aumento de 75% em relação a 2020. Além disso, em 2021 houve um aumento de 1.100% nas mortes em consequência de conflitos no campo.

Integrante da frente de massa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Alcione Manthay explica quais fatores contribuem para esse cenário. "A violência no campo está diretamente ligada à grilagem, ao agronegócio, à mineração, ao desmatamento ilegal, ao garimpo. Diante disso, as comunidades rurais, assentamentos, aldeias e quilombos são os que mais têm ficado vulneráveis a atos truculentos e violências de todos os tipos, com aumento significativo na gestão do atual governo federal, já que este se coloca favorável a atuação de empresas do agronegócio e da mineração em áreas nas quais não seria permitido".

Violência contra o MST

As famílias acampadas e assentadas do MST vêm sofrendo inúmeras violências na Bahia. Um caso recente que ganhou repercussão foi o ataque a tiros sofrido pelas famílias acampadas na Fazenda 2 Rios, no município de Itaetê, região da Chapada Diamantina, em março deste ano.

As ocupações e outras ações realizadas pelas famílias do MST são formas de reivindicar a garantia de direitos básicos, de acordo com Alcione. "Na Bahia, tendo em vista o atual cenário brasileiro, seguimos em luta por reforma agrária popular, terra, teto e pão, por políticas públicas que viabilizem a produção de alimentos saudáveis para a população que sofre com a fome", pontua a dirigente.

Em relação ao aumento da violência contra as famílias do MST, Lucinéia Durães, integrante da direção nacional do movimento pela Bahia, aponta o aumento do ódio como elemento importante. "Isso tem relação com o fato de estarmos vivendo em um processo crescente de naturalização do ódio, de naturalização da barbárie. Os discursos difundidos na sociedade, inclusive pelo chefe do executivo nacional, passam uma ideia de que é natural violentar e mais natural ainda que não haja punição para essas violências", argumenta.

Além da violência física, o relatório da CPT apresenta o aumento da tentativa de destruição das condições de existência dos povos do campo. Isso quer dizer aumento de despejo, expulsão, casas, roças e bens destruídos. De acordo com Alcione, o atual governo não traz esperança de melhoria desse cenário. "Desde que assumiu a presidência, o atual governo tem mostrado um caráter de destruição, de entrega e desmonte das instituições públicas, dos direitos trabalhistas. Esperamos que a sociedade, como diz Edson Gomes, “acorde levante e lute”. Depende de nós o resgate do nosso país das mãos daqueles que utilizaram dos meios mais sórdidos como Fake News, juiz parcial, entre outras arbitrariedades traiçoeiras para enganar o povo e chegar ao poder", convoca Alcione.

O diálogo com a sociedade sobre a importância da reforma agrária popular é uma das formas do MST seguir resistindo e se organizando contra a violência que sofre no campo, de acordo com Lucineia. Ela ressalta que a organização dos trabalhadores rurais nas áreas de acampamento e assentamento é fundamental. "É necessário a gente se organizar de maneira coletiva para defender os nossos espaços coletivos, para defender o assentamento como um lugar onde a gente vive com dignidade. É necessário continuar, mesmo nas áreas já conquistadas, em um processo constante de vigilância. Foi a unidade do conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras que nos garantiu o acesso à terra, e só a unidade dos trabalhadores e trabalhadoras que nos garantirá passar por esse período de obscurantismo com as garantias dos nossos assentamentos existindo como comunidade", conclui.

Editado por: Jamile Araujo
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