Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

VIOLÊNCIA COTIDIANA

Artigo | Matar é anúncio

"Terras indígenas, quilombolas e ribeirinhas são, para o governo e suas milícias, objetos de exploração indiscriminadas"

23.maio.2022 às 11h55
Porto Alegre
Roberto Liebgott

Garimpo Tatuzão, na região do rio Uraricoera na TI Yanomami - Bruno Kelly/Amazonia Real

Invadem, saqueiam, depredam, contaminam, incendeiam, sequestraram, torturam, estupram e matam.

As terras indígenas, quilombolas e ribeirinhas são, na concepção do governo e suas milícias de garimpeiros, madeireiros, fazendeiros, grileiros, de milicos e políticos, objetos de exploração indiscriminadas, tornando-as lugares onde a lei e os direitos humanos não compõem o ambiente de se viver.

Eles todos, associados aos órgãos de estado, patrocinam o terror e a desconstrução dos ideais de convivência e de relação entre as pessoas, a natureza, a civilização. E agridem como prática motora, portanto, como um propósito, para que tudo seja feito com brutalidade e violência extrema.

:: Situação dos garimpos em terras Yanomamis é pior do que na década de 90 ::

Não fazem as escondidas, não buscam enganar ninguém e agem, irremediavelmente, para demonstrar que, agora, quem manda e dita as normas são eles, grupos de criminosos amparados pelo Estado e suas estruturas de governança, desde o executivo, passando pelo legislativo e aninhando-se em gabinetes do judiciário.

Quando há resistências dos sujeitos, daqueles que são as vítimas desse ambiente de extremismo brutal, matam para informar que as armas, os homens e as organizações de segurança e investigação estão com eles. Portanto, a existência do outro que resiste, não compõe o lugar e assassinam-se todos, indistintamente.

::O caçador de jazidas: quem é o empresário que lidera a corrida pelo ouro em terras indígenas ::

Dragaram crianças Yanomami, dilaceram jovens Madiha e Kaingang, enforcaram mulheres Yanomami, alvejaram com armas de fogo homens Guarani-Kaiowá em Mato Grosso do Sul e chacinaram Chiquitanos em Mato Grosso. Balearam guardiões das florestas e quilombolas no Maranhão, envenenaram bebidas consumidas por indígenas no Paraná, ou seja, eles agem sem escrúpulos e organizadamente, em rede, de Norte a Sul do país.

O contexto de atrocidades é cotidiano. Naturalizou-se e relativizou-se a premeditação e a prática dos crimes contra as pessoas e o meio ambiente, pois mata-se, a cada 17 minutos, um jovem no Brasil e devasta-se, por dia, milhares de hectares de florestas. Mas nada é velado, tudo pragmaticamente pensado para ficar estampado à vista de todos e sob o silêncio mórbido da justiça.

* Coordenador do Conselho Indigenista Missionário – CIMI – da Região Sul do Brasil

** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Marcelo Ferreira
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

PARALISAÇÃO NA SAÚDE

Técnicos em Enfermagem do Iges-DF aceitam proposta e encerram greve por reajuste

GREVE CONTINUA

Professores do DF decidem manter greve e exigem nova proposta do GDF

Guerra com o Senado

Petro afirma que vai ‘congelar’ decreto para convocar consulta popular na Colômbia após episódio com Miguel Uribe

NO STF

Bolsonaro fica frente a frente com Moraes em depoimento no julgamento da trama golpista; acompanhe ao vivo

Aguarda audiência

Ativista brasileiro Thiago Ávila, da Flotilha da Liberdade, segue preso em Israel após recusar deportação

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.