A Prefeitura do Rio sancionou na semana passada uma lei aprovada na Câmara Municipal que reconhece a importância histórica e cultural do bairro de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, e o nome de Bairro Imperial. Com isso, a região passa a ser o segundo Bairro Imperial da capital, fazendo companhia ao bairro de São Cristóvão.
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Fazem parte do patrimônio de Santa Cruz a antiga casa de Veraneio da Família Imperial, o antigo Cais Imperial da Baía de Sepetiba, o complexo arquitetônico da Escola Mixta Dom João, as ruínas da Casa do último Vice-Rei do Brasil, a terceira Sede do Matadouro Imperial, o primeiro gerador de energia elétrica afastado do grande centro urbano, a Vila de Operários do Matadouro Imperial e a Fonte Wallace.
Autor do projeto, o presidente da Câmara, vereador Carlo Caiado (Dem), disse que a proposta vai ajudar a valorizar a região.
"Quando falamos em locais históricos do Rio, é comum pensarmos em São Cristóvão, no Centro, mas poucos cariocas conhecem a história riquíssima de Santa Cruz, que merece ser lembrada, valorizada e principalmente visitada pelos turistas e por quem gosta de conhecer a história da cidade e do Brasil".
Com a sanção da lei, toda divulgação de eventos na região passe a usar a identificação Imperial, além de serem realizadas ações para preservar e divulgar a história do local.
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Na justificativa do projeto, o vereador reproduz um estudo formulado pelo Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica de Santa Cruz (NOPH-Santa Cruz), que detalha a história do bairro, onde a família imperial instalou sua primeira casa de veraneio, na Fazenda Santa Cruz.
Uma das criadoras do projeto Descubra Santa Cruz RJ, Andressa Lobo explicou o "gancho" para destacar toda a memória do bairro onde nasceu e colocá-lo no mapa turístico do Rio.
"Em 2008, quando comemoramos os 200 anos da chegada da família real, o bairro de São Cristóvão recebeu o título de Bairro Imperial. Com isso, ele recebeu melhorias de infraestrutura, conservação e transporte", contou ela.
