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DEBATE DE IDEIAS

Artigo | Qual a minha ideia de sociedade socialista?

"Todos receberiam um mecanismo de troca por alimentos simplesmente por existir. Ninguém passaria fome"

07.jun.2022 às 20h47
Curitiba (PR)
Martel Alexandre Del Colle

"Não existiria mais judiciário e legislativo constituídos, mas um grupo de representantes que seguiriam aquilo que o povo constitui como guia" - Giorgia Prates

Existe uma grande confusão com termos e definições quando falamos de comunismo, anarquismo, socialismo com boa parte das pessoas.

E quando pessoas não definem bem o que querem dizer com determinado termo, é difícil que algum resultado seja alcançado em uma interação. O que pretendo fazer aqui é colocar para reflexão alguns dos pontos que considero constituintes de uma sociedade socialista. Sabendo dos pontos, você terá mais facilidade para concordar ou discordar do que penso.

A minha ideia de socialismo não se abriga na linha marxista de que o socialismo seria um estado de transição. Para mim, o socialismo, ao contrário, é um fim em si mesmo.

Na minha constituição socialista nós não teríamos partidos políticos. Não porque eles seriam proibidos, mas porque eles não seriam necessários para representar o povo, se o povo mesmo se representasse. A representação própria seria muito difícil em um planeta tão populoso sem a ajuda da tecnologia, porém com novos aparelhos poderíamos fazer funcionar.

Se cada um representasse a si mesmo, a governança poderia ser drasticamente diminuída em sua autoridade e teríamos representantes designados por períodos curtos e sem direito a reentrada no cargo. De tal forma que o poder sempre seria do povo e não de uma figura. Você poderia lutar para convencer pessoas sobre o seu jeito de ver uma determinada situação política, mas não receberia poderes para além daquela situação e não votaria coisas que não fossem relacionadas àquela demanda. Isso resolveria o problema do homem da bancada do boi votando sobre o desmatamento e a educação, por exemplo.

Todos teriam como direito inalienável à educação, a vida, a água, a alimentação, dentre outros. Todos receberiam um mecanismo de troca por alimentos simplesmente por existir. Ninguém passaria fome. O prêmio por produzir na sociedade seria o de poder participar da política, e determinadas funções que não tivessem trabalhadores o suficiente seriam compensadas acima da média. O valor de uma pessoa não seria medido pelo quanto ela é capaz de produzir, mas pelo fato de ela ser humana, de ela existir. O capital importante aqui seria o social, a sociabilidade. Não seria mais o preço do que se tem que trariam o principal valor de alguém, mas a forma que ela melhora e participa da sociedade.

Não existiria mais judiciário e legislativo constituídos, mas um grupo de representantes que seguiriam aquilo que o povo constitui como guia. Nos casos de violação dos preceitos sociais, esses representantes se reuniriam para avaliar o caso concreto e definir uma solução. Para as situações desviantes em que a força fosse necessária, um corpo de agentes temporários seria eleito e ficaria responsável pelas ações. Todas as especialidades seriam divididas em órgãos de discussão e seriam chamados a enviar representantes ou um parecer quando fosse preciso.

Os preços de produtos e alimentos seriam definidos coletivamente como forma de controlar a relação oferta e demanda. Também seriam definidos quais produtos seriam produzidos e quantos.

Ninguém seria dono de uma empresa. Todos seriam sócios da sociedade e teriam parte do poder de definir as formas de agir em seu local de trabalho. Se considerassem necessário, poderiam ter líderes, chefes, controladores de produção, mas o poder nunca poderia ser usurpado do indivíduo e seu valor estaria no social e não conectado ao quanto ele é capaz de produzir.

O estudo nunca seria pago. Os ramos de estudo abririam vagas e cada indivíduo poderia trilhar caminhos até que conseguisse o domínio de um campo.

Não haveria fronteiras. Cada um poderia ir e vir conforme quisesse. Se um local tivesse grande atração e outro pouca atração, a sociedade definiria coletivamente como deixar o local mais atrativo.

Não se poderia comprar terras ou imóveis. Todos teriam direito a moradia que seria disponibilizada a cada cidadão quando esse atingisse certa idade. Ele escolheria as áreas em que desejaria entrar na fila e receberia sua residência assim que ela estivesse vaga. Caso não goste do que recebeu, pode devolver e seguir no sorteio. Caso queira construir, também poderia solicitar e teria esse direito pelo simples fato de existir.

É por essa linha que se desenvolve a minha ideia de sociedade socialista.

*Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Pedro Carrano
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