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Solidariedade

MST-PR doa 20 mil espigas de milho para projetos sociais do Padre Julio Lancellotti

Arroz e batata doce também foram partilhados por famílias do Paraná com a Casa de Oração do Povo de Rua, em São Paulo

09.jun.2022 às 11h51
Curitiba (PR)
Redação

Mutirão de colheita do milho verde reuniu mais de 80 pessoas - Foto: Luana Menegassi/MST-PR

Famílias integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Paraná partilharam aproximadamente 20 mil espigas de milho verde (6 toneladas), 30 caixas de batata doce (7,6 toneladas) e 900 quilos de arroz para projetos sociais do Padre Julio Lancellotti, de São Paulo, nesta quarta-feira (8). A iniciativa partiu de famílias assentadas em Querência do Norte e Santa Cruz do Monte Castelo, região Noroeste do estado, por meio da Cooperativa de Reforma Agrária Coana.

Padre Julio Lancellotti agradeceu as famílias Sem Terra e garantiu que os alimentos vão somar nas ações diárias de enfrentamento à fome no Centro de São Paulo. “Tudo isso que vocês estão nos mandando será para a alimentação da população em situação de rua, aqueles que estão em pior situação, em situação mais difícil, e é uma forma de combater a fome, ocupar, resistir e produzir”, afirmou.


Iniciativa partiu de famílias assentadas em Querência do Norte e Santa Cruz do Monte Castelo, região Noroeste do Paraná/ Foto: Douglas Mansur

A ação ocorreu no mesmo dia em que uma pesquisa da Rede Penssan mostrou que mais de 33 milhões de pessoas passam fome no Brasil. O número significa um aumento de 70% no número de pessoas em insegurança alimentar grave desde 2020.

É neste cenário de crise econômica e social que o MST iniciou uma campanha permanente de solidariedade desde o início da pandemia, em apoio às pessoas que mais sofrem. Para o Movimento, a situação de falta de alimento em um país tão rico, com tanta terra, é marca da gestão de Jair Bolsonaro.

A colheita do milho foi feita em um mutirão com mais de 80 pessoas, formado pelo Coletivo de Juventude do MST, como parte da 13ª Jornada Nacional da Juventude Sem Terra, e famílias das comunidades de assentados da região.


Colheita do milho foi feita em um mutirão com mais de 80 pessoas / Foto: Douglas Mansur

Jaime Dutra Coelho, integrante da direção estadual do MST e um dos coordenadores da ação na região, conta que a doação ao projeto do Padre Julio Lancelotti começou a ser planejada em janeiro deste ano, com a ampliação da lavoura de milho.

"O MST, desde o começo da pandemia, tem feito essas doações de alimento como forma de solidariedade, em função do desemprego e da fome. A gente faz isso também por conta do governo do Bolsonaro, que não dá chance a ninguém e dificulta cada vez mais a vida do brasileiro", disse Coelho.

Casa de Oração do Povo de Rua

Os alimentos foram entregues à cozinha comunitária da Casa de Oração do Povo da Rua, coordenada pela Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo, da qual Padre Julio Lancellotti é vigário episcopal.

O espaço social fica no bairro da Luz e atende pessoas em situação de rua de toda a região central da cidade de São Paulo. Segundo Ana Maria da Silva Alexandre, coordenadora da Casa de Oração, a entidade distribui cerca de 1.200 pães e 1.000 marmitas por dia, entre café da manhã e almoço. Durante o inverno, o grupo também garante a distribuição de sopa durante a noite.

Parte das refeições oferecidas são preparadas durante oficinas profissionalizantes de panificação e ajudante de cozinha oferecidas para as pessoas que vivem nas ruas. “Aqui também é um espaço de organização social e política das pessoas em situação de rua, com realização de reuniões, rodas de conversa para que consigam se fortalecer para reivindicar direitos”, explicou a coordenadora da Casa.

 


Casa de Oração distribui cerca de 1.200 pães e 1.000 marmitas por dia para pessoas em situação de rua / Foto: Douglas Mansur

Com a chegada da grande quantidade de milho verde, os planos da Casa de Oração são a preparação de diferentes tipos de pratos quentes, sopa, e milho cozinho no café da manhã.

Segundo a Pastoral do Povo da Rua, a doação “vai ajudar muitas pessoas que realmente precisam; vai a sopa que vamos entregar para os nossos irmãos em situação de rua, vai ser dividido entre outras pastorais de rua que também fazem esse tipo de ação. Partilhar o pão, partilhar o alimento, tudo isso é vida, e um grande exemplo que o MST no Paraná oferece ao Brasil.”

Solidariedade permanente

Só no Paraná, desde o início da pandemia da covid-19, as famílias de acampamentos e assentamentos do MST já partilharam mais de 975 toneladas de alimentos da Reforma Agrária. Em Curitiba, cerca de 130 mil refeições foram doadas a pessoas em situação de vulnerabilidade, a partir da ação do Coletivo Marmitas da Terra, coordenado pelo MST.

O camponês Adão da Silva é assentado em Querência do Norte e fez parte do mutirão de colheita do milho. “O MST está fazendo esse tipo de solidariedade faz tempo, com a alimentação que a gente planta aqui na agricultura familiar e partilhando com as famílias. A gente viu essa necessidade, temos o lugar de produzir a alimentação, e muita gente na cidade está passando muita dificuldade, então, porque não partilhar a nossa alimentação com essas pessoas?”.


Só no Paraná, MST já partilhou mais de 975 toneladas de alimentos da Reforma Agrária / Foto: Luana Menegassi/MST-PR

As ações ocorrem em um contexto de aprofundamento da fome no país. Em contraste com a alta na produção agrícola do agronegócio, mais brasileiros e brasileiras enfrentam a falta de comida na mesa.

Segundo a pesquisa Rede Penssan, são 14 milhões a mais de pessoas com fome em comparação com o último inquérito. Desde que foi criada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), entre 2003 e 2004, jamais o país atingiu esse patamar de pessoas vivendo em algum dos três graus de insegurança.

A pesquisa aponta ainda que a fome é desproporcionalmente maior entre mulheres, pessoas negras, habitantes de zonas rurais e moradores das regiões Norte e Nordeste. Um em cada cinco domicílios chefiados por mulheres está em estado de insegurança alimentar – aumento de oito pontos percentuais em relação a 2020 – contra um em cada dez domicílios chefiados por homens.

A falta de políticas públicas de combate à fome é uma das razões para o aumento dos índices de insegurança alimentar observado nos últimos anos. As zonas rurais também são mais afetadas pela fome, onde o índice geral de insegurança alimentar chega a 60%, sendo que 18% passam fome.

Outro agravamento deste quadro seria o fim da vigência da ADPF, instituída até junho de 2022, que permitiria o despejo de pelo menos meio milhão de pessoas no campo e cidade.

Apoio à Agricultura Familiar

Uma das alternativas trazidas desde 2020 pelos movimentos populares seria a implementação da Lei Assis Carvalho, que prevê auxílio de R$ 2,5 mil aos agricultores por unidade familiar, e R$ 3 mil para unidades familiares chefiadas por agricultoras. A medida também prevê fomento via Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), linha de crédito sem juros, renegociação de dívidas e do Benefício Garantia-Safra, entre outras providências de apoio à produção da agricultura familiar.

Editado por: Lia Bianchini
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