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Início Direitos Direitos Humanos

recorde triste

Número de pessoas obrigadas a deixar suas casas mais que dobrou em uma década: 100 milhões

Desde 2011, ano de início da Guerra da Síria, quantidade de deslocados não para de crescer

20.jun.2022 às 19h23
São Paulo (SP)
Redação

Refugiados ucranianos atravessam a fronteira com a Polônia em 7 de março de 2022 - Louisa Gouliamaki / AFP

As crises globais vêm afetando cada vez mais pessoas redor do mundo. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), há hoje cerca de 100 milhões de pessoas que foram obrigadas a deixar suas casas, seja dentro ou fora de seu país de origem. Até o final de 2021, o mundo tinha 89,3 milhões de deslocados.

Em 2011, esse número era menos da metade: 38 milhões. É como se, desde aquele ano, toda a população da Argentina tivesse que deixar seus lares devido a emergências. E, apenas no último ano, outros 11 milhões – mais que o total da população portuguesa – passaram a enfrentar o mesmo destino. 

O guerra da Síria, conflito iniciado em 2011, foi responsável por iniciar a tendência de aumento dos deslocados e refugiados no mundo. Mais de dois terços deles saem de cinco países: Síria (27%), Venezuela (18%), Afeganistão (11%), Sudão do Sul (9%) e Myanmar (5%). 

Em 2022, a guerra na Ucrânia colaborou duplamente para a piora da situação. O conflito aumentou em 6 milhões o número de refugiados, o maior e mais rápido deslocamento na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Por outro lado, a produção local e a exportação de alimentos foi afetada. A Ucrânia e a Rússia, países envolvidos no conflito, produzem quase 30% do trigo comercializado no mundo, o que aumentou a escassez de alimentos.

O contexto econômico global desfavorável por conta da pandemia também afeta o cenário, bem como as mudanças climáticas, que causam secas e enchentes.

No Brasil, o cenário é de deslocamentos forçados por causa de enchentes e tempestados, que levam as pessoas a perderem suas moradias. O Internal Displacement Monitoring Center (IDMC), respeitada ONG internacional, calculou que, em 2021, aproximadamente 411 mil pessoas foram afetadas por esses desastres ambientais.

Direito à segurança

Nesta segunda (20) Dia Mundial dos Refugiados, o secretário-geral da ONU, António Guterres, visitou refugiados de diversas nacionalidades que vivem em Nova York, cidade sede da entidade. O português, que foi alto comissário das Nações Unidas para Refugiados entre 2005 e 2015, ressaltou a contribuição que essas pessoas podem dar à sociedade. 

"Em todo o mundo, os refugiados trouxeram vida nova, prosperidade e rica diversidade cultural às suas comunidades anfitriãs", disse, em mensagem oficial.

Neste ano, a ONU reafirma que todos têm o direito de buscar segurança. "O direito de pedir asilo é um direito humano fundamental. As pessoas que escapam da violência ou da perseguição devem ser capazes de cruzar fronteiras com segurança", afirma Guterres. É preciso, ainda, oferecer "oportunidades de curar, aprender, trabalhar e prosperar" e "oportunidades de voltar para casa se assim desejarem, ou reconstruir suas vidas em outro lugar, em segurança e dignidade", completa.

Já David Beasley, Diretor Executivo do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, ressalta que não há recursos para atender todos que buscam auxílio. "À medida que a fome global ultrapassa os recursos disponíveis para alimentar todas as famílias que precisam, estamos sendo forçados a tomar a difícil decisão de cortar as quantidade de alimentos para os refugiados que dependem de nós para sua sobrevivência”, lamenta.

 

 

Editado por: Thalita Pires
Tags: refugiados

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