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Início Cidades

CHUVAS

Motivo de preocupação nos centros urbanos, chuvas são consideradas bênçãos na zona rural

A ação humana que se antecipa às chuvas pode garantir armazenamento de água nas cisternas ou destruição nas cidades

22.jun.2022 às 11h05
Recife (PE)
Rodolfo Rodrigo

Cenas como esta foram comuns nos últimos dias na RMR, que recebeu em três dias mais da metade das chuvas esperadas para o trimestre - Captura de tela/NETV

Desde o início do ano, as fortes chuvas têm atingido parte do Brasil, deixando diversos desafios para quem mora nas cidades. Nos estados da Bahia, Pernambuco e do Rio de Janeiro, já são mais de 300 pessoas que perderam suas vidas e milhares de desalojados. Mas este estigma e preocupação quando se fala em chuvas é muito diferente da relação que os sertanejos e sertanejas tem com o fenômeno natural. No semiárido, as chuvas que caem de forma esporádica são sinônimo de esperança e fonte de vida, sobretudo para quem vive da agricultura. 

Mas, por que a chuva nos centros urbanos traz à tona tantos problemas sociais e no sertão é tão desejada? Segundo o meteorologista Weber Gonçalves, as chuvas seguem padrões climatológicos de circulação da atmosfera tanto no semiárido quanto nas áreas urbanas, que favorecem a precipitação de determinada maneira. Ou seja, as chuvas são previsíveis.

 

“A gente está dentro da estação chuvosa no litoral do leste do Nordeste, principalmente. O interior do Nordeste a gente não espera para o próximo mês grandes acumulados de precipitação, isso a gente esperaria talvez até março ou abril, que é quando a gente tem um sistema meteorológico chamado zona de convergência intertropical. Ele atua mais para o interior dos estados do Nordeste, principalmente norte, mas também interior da Paraíba, interior de Pernambuco pode provocar precipitações, Ceará…”, aponta o meteorologista.


Enquanto os centros urbanos ainda não aprenderam a conviver com o clima, o semiárido tem experiências para garantir que o armazenamento de água para os períodos de estiagem / Reprodução ASA

O uso de cisternas

Já no semiárido, quando as chuvas chegam, é só felicidade. São nesses locais que tecnologias sociais foram criadas para prolongar ainda mais o uso das chuvas para as atividades. Uma delas são as cisternas, que têm à capacidade de conservar 16 mil litros de água e fortalece à sobrevivência nos períodos de estiagem.

“Nós precisamos avançar muito ainda nas tecnologias de captação e armazenamento, de gestão de água da chuva para a produção de alimentos. A nossa estimativa é que ainda existe algo em torno de 800 mil famílias no semiárido brasileiro que precisam de ter água para a produção de alimento, principalmente num período em que nós voltamos ao mapa da fome, as famílias terem acesso a água para produzir alimento é essencial para a gente sair dessa situação de termos no semiárido milhões de pessoas morrendo de fome”, destaca o coordenador executivo da Articulação Semiárido (ASA) na Bahia, Cícero Félix.

Para a agricultora Creusa Santana, da comunidade Fazenda Várzea, em Jacobina, na Bahia, o sonho de ter água em casa se tornou realidade com as cisternas. Antes de ter uma cisterna, a única água que ela tinha acesso era a água barrenta dos tanques improvisados.

“Agora, depois dessa cisterna, vai mudar. Vamos ter uma vida diferente, uma vida nova, uma vida mais saudável porque a água limpa ela traz saúde e aquela água que você usa, sem tratamento, ela acaba trazendo muitos tipos de doenças, muitas bactérias e eu creio que agora vai ser uma nova vida. Aliás, já está sendo uma nova vida na minha casa, para mim, minha família porque essa cisterna foi uma benção que chegou até nossa casa”, se emociona Creusa.

A previsibilidade

A chuva por si só não é uma bênção ou uma maldição, mas a ação humana que se antecipa a ela pode garantir água limpa e de qualidade para quem não tinha acesso a ela ou destruição para quem mora em áreas de risco. O meteorologista faz um alerta: enchentes, deslizamentos e as mortes podem continuar acontecendo nos centros urbanos, caso não sejam feitas medidas estruturais.

“A gente tem ocupação em regiões próximas a rios, a gente tem ocupação em regiões de aclives ou declives, regiões montanhosas. Quando essa chuva acontece num acumulado muito maior, numa intensidade muito grande num período curto de tempo ou então ela acontece até numa intensidade baixa, mas ela acumula muita precipitação ao longo de muitos dias, a água começa a infiltrar nessas regiões. Posso ter alagamentos próximo a rios, eu também posso ter essas encostas cedendo e essas casas vindo a desmoronar”, alerta o meteorologista Weber Gonçalves.

Independentemente de ser no semiárido ou em áreas urbanas, a chuva vai continuar caindo. E enquanto não houver políticas que auxiliem as populações vulneráveis, a chuva ou à falta de planejamento para a convivência com ela será acompanhada de  preocupações.
 

Editado por: Elen Carvalho
Tags: asabrasil de fatochuvascisternaspernambuco
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