Prefeitos de diversos municípios preparam manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro para o dia 5 de julho. Eles se queixam das ações do governo federal que diminuem as receitas das cidades e aumentam as despesas.
Para os executivos municipais, Bolsonaro transfere a conta da crise econômica para eles. A bronca deve crescer com a decisão do presidente de não compensar estados e municípios com a queda de arrecadação do ICMS. Bolsonaro quer inflar o Auxílio Brasil.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), o congelamento dos impostos relativos aos combustíveis é avassalador. “É evidente que essa situação não é sustentável. As instâncias federais criam novas despesas e ainda aprovam medidas que reduzem a arrecadação dos municípios. Como é que o gestor vai atender o cidadão lá na ponta dessa maneira?”, argumenta o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
O Congresso Nacional aprovou aumento de despesas como piso do magistério e aumento no piso de agentes comunitários de saúde e de endemias enquanto quer cortar impostos estaduais, aumentar a isenção do IR e ampliar a desoneração do IPI.