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Fome aumenta 400% e atinge 2,8 milhões de pessoas no estado do RJ, aponta pesquisa

Levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar compara dados de 2018 com 2022

25.jun.2022 às 17h20
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

No Brasil, cerca de 67 milhões de pessoas vivem em situação de pobreza, segundo o IBGE - Mauro Pimentel / AFP

No estado do Rio de Janeiro, 2,8 milhões de pessoas passam fome, segundo levantamento que integra o segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, produzido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN).

Esse número corresponde a 15,9% da população do estado. A pesquisa, que depois de fazer um levantamento nacional se debruçou sobre a situação da fome nos estados, foi divulgada na última quinta-feira (23), durante o Encontro Nacional Contra a Fome, organizado pela Ação da Cidadania no Rio.

Ainda de acordo com a pesquisa, houve um aumento de 400% no número de pessoas que não têm o que comer no estado entre 2018 com 2022.

Leia também: Ação da Cidadania lança campanha nacional para convocar sociedade para Pacto pelos 15% com Fome

Além disso, chega a 60% a porcentagem de pessoas em situação de insegurança alimentar nos três níveis (leve, moderado e grave) no Rio, ou seja, pessoas que estão vivendo com algum tipo de restrição no acesso à alimentação. Há quatro anos, esse número era de 32,2%.

O levantamento ainda aponta que enquanto 50% dos homens responsáveis por "colocar comida na mesa" estão em situação de segurança alimentar, 38,58% das mulheres que lutam pelo sustento de suas famílias passam fome. 

A diferença também aparece no recorte por raça: 37,61% dos chefes de família pretos e pardos vivem em situação de insegurança alimentar grave no Rio de Janeiro. Por outro lado, 55,63% dos chefes de família que se identificaram como brancos não sofrem com nenhum tipo de restrição.

No estado, quase 70% das pessoas que estão desempregadas sofrem com insegurança alimentar moderada ou passam fome. Quando se trata de insegurança alimentar, o nível moderado significa que um pessoa da família precisa abrir mão de comer para que a outra se alimente, ou que a pessoa deixa de fazer pelo menos uma das principais refeições diárias. 

Leia mais: Agroecologia contra a fome: modelo sustentável pode ser solução diante de crise

Os números reforçam, ainda, como a escolaridade influencia e é influenciada pela fome. Se por um lado 37,5% das pessoas que não estudaram ou que estudaram até 4 anos praticamente não têm o que comer, 74% das pessoas que estudaram mais de oito anos vivem em situação de segurança alimentar. 

Os dados da pesquisa foram coletados entre novembro de 2021 e abril de 2022, a partir da realização de entrevistas em domicílios, em áreas urbanas e rurais do estado do Rio. A Segurança Alimentar e a Insegurança Alimentar foram medidas pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), que também é utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa foi realizada por pesquisadores, professores, estudantes e profissionais, e teve execução em campo do Instituto Vox Populi. A Ação da Cidadania, a ActionAid, a Fundação Friedrich Ebert Brasil, o Ibirapitanga, a Oxfam Brasil e o Sesc São Paulo são organizações apoiadoras e parceiras dessa iniciativa.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: fomepesquisario de janeiro

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