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Com diminuição de casos, China começa a relaxar medidas contra covid-19

Após meses de um intenso combate aos surtos do vírus, megacidades estão voltando à normalidade

São Paulo (SP) |

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Vacinação de crianças contra covid-19 em Wuhan, na China - AFP

A China tem conseguido controlar a pandemia de covid-19 após meses de medidas de isolamento social. Em Pequim e Xangai, dois grandes centros urbanos e importantes epicentros da economia global, a rotina está retornando à normalidade.

Pequim anunciou a retomada das aulas presenciais para escolas de ensino fundamental e médio, e Xangai permitiu que restaurantes de vários distritos voltassem a abrir ao público após declarar vitória na batalha de três meses contra o vírus Sars-CoV-2.

As duas metrópoles foram, durante vários meses, o foco principal da estrita política de covid-19 da China, que tentava frear a propagação de uma onda da variante ômicron, considerada a mais transmissível desde o início da pandemia.

No entanto, autoridades da saúde e especialistas das duas cidades alertaram que os riscos não podem ser totalmente descartados e indicaram que é preciso manter uma vigilância epidemiológica precisa, com testes de ácido nucleico, monitoramento de grupos de risco e respostas rápidas aos casos que surgirem.

A China registrou seu recorde de casos de covid-19 em 2022 e aplicou medidas de isolamento para diminuir os casos da enfermidade e manter sua política de "zero covid".

Enquanto isso, o Japão e especificamente Tóquio, a capital, continuam registrando um aumento de casos, com maior incidência entre a população de 20 anos. O aumento na taxa de contágio ocorre semanas depois de o país anunciar que, sob regulamentações e condições muito rígidas de acesso, começaria a abrir suas fronteiras para reativar o turismo e direcionar a recuperação da economia nacional.

Edição: teleSUR