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Início Internacional

18 dias de greve

Movimento indígena e governo do Equador chegam a acordo para suspender greve geral

Redução do preço dos combustíveis, retomada dos subsídios e mesa de diálogo permanente fazem parte do pacto

30.jun.2022 às 15h25
São Paulo (SP)
Michele de Mello

Representantes de cinco organizações indígenas se reúnem com ministro do governo Lasso para colocar fim à greve geral no Equador - Conaie

Após 18 dias de paralisação nacional, a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador e outras quatro organizações anunciaram nesta quinta (30) que chegaram a um acordo com o governo para o fim da paralisação. As partes concordaram com a diminuição do preço da gasolina, a revogação da política de paridade de preços dos combustíveis e o fim dos bloqueios de rodovias.

"Não podemos ser irresponsáveis com o país, por isso nossas questões devem ser resolvidas hoje", disse o presidente da Conaie, Leonidas Iza Salazar, ao anunciar o fim da greve. 

Após dois dias de diálogo e a suspensão temporária das negociações por parte da gestão de Guillermo Lasso, o pacto foi assinado na tarde desta quinta, no auditório da Conferência Episcopal Equatoriana, em Quito, pelo presidente da Conaie, Leonidas Iza Salazar e o ministro de Governo, Francisco Jiménez. 

O acordo prevê que o governo diminua em 15 centavos o preço da gasolina e do diesel, garanta um subsídio de 50% no valor dos fertilizantes a pequenos agricultores e revogue o decreto executivo 95, que determina a política de paridade de preços internacionais para os hidrocarbonetos – similar ao adotado pela Petrobras desde o governo Temer. A administração de Lasso também prometeu reformar o decreto 151, que dá brechas para a mineração em território indígena. 

Dessa forma, o preço final da gasolina será de US$ 2,40 (cerca de R$ 12,50) o galão de 4,5L e do diesel US$ 1,95 (pouco menos de R$ 10) – os dois produtos tiveram aumento de 37% e 65% respectivamente durante 2022. 

Com isso, a Conaie e a Confederação Nacional de Organizações Camponesas, Indígenas e Negras (Fenocin), do Conselho de Povos e Organizações Indígenas Evangélicas do Equador (Feine) se comprometeram a levantar os bloqueios de rodovias e retornar aos seus territórios. Todas as partes se comprometeram a retomar a mesa de diálogo em 90 dias para reavaliar a implementação da agenda de dez pontos de reivindicações do movimento indígena.

Leia também: Líder da Confederação Indígena do Equador é solto após 24h e responderá processo em liberdade

Na segunda-feira, o presidente Lasso havia anunciado um aumento de US$ 5 no Bônus de Desenvolvimento Humano pago a 1,5 milhão de famílias; e duplicado o orçamento para a educação cultural bilíngue (espanhol – idiomas indígenas).

O governo Lasso também havia anunciado US$ 20 milhões em créditos a 35 empresários para aliviar prejuízos gerados pela greve. A Prefeitura de Quito indica que a paralisação nacional gerou desabastecimento e cerca de US$ 19,6 milhões de perdas no comércio.

A negociação só aconteceu depois que o governo derrotou o pedido de impeachment defendido pela bancada opositora na Assembleia Nacional. Os deputados da União pela Esperança (Unes) defendiam a destituição de Guillermo Lasso pela crise política desatada no país. No entanto, em votação realizada na última quarta-feira (29), conseguiram o apoio de apenas 80 deputados. Eram necessários 92 votos do total de 137 parlamentares para encurtar o governo de Lasso. 


Mulheres indígenas fazem a linha de frente de protestos em Quito, capital do Equador, pressionando por um acordo com o governo / Aliança DDHH

Entenda o caso 

No dia 13 de junho, a Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie) convocou uma manifestação nacional exigindo uma lista de dez pontos, que incluiam a redução dos preços dos combustíveis, o fim da mineração em território indígena, retomada da política de subsídios, geração de emprego, maior investimento público em setores como saúde e educação, além da garantia de que não haverá privatização de novos setores da economia. 

Em 18 dias de paralisação, houve seis falecidos, 331 feridos e 152 pessoas detidas, segundo levantamento de organizações de direitos humanos. Além disso, na última quarta-feira, Guillermo Lasso decretou estado de exceção em quatro províncias: Azuay, Imbabura, Sucumbíos e Orellana.

Na última terça-feira o governo chegou a suspender sua participação nas mesas de diálogo após o falecimento de um sargento militar.  
 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: equador
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