Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Saúde

SAÚDE COLETIVA

Inspeção parlamentar constata mortes e falta de profissionais em maternidade em Duque de Caxias

De janeiro a junho de 2022, maternidade teve 36 casos de natimortos e 4 de neomortos

04.jul.2022 às 16h32
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

A visita à Maternidade de Santa Cruz da Serra foi motivada por relatos de violência obstétrica sofrida por mulheres que recorreram à unidade - Foto: Reprodução

A Maternidade Municipal de Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, registrou 36 natimortos, quando o feto morre dentro do útero ou durante o trabalho de parto e quatro neomortos, ou seja, falecidos no primeiro mês de vida ou no último mês de vida intrauterina entre janeiro e junho de 2022.

Os dados foram levantados após inspeção técnica realizada na última sexta-feira (1°) pela a Frente Parlamentar de Combate à Violência Obstétrica e Mortalidade Materna da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). 

“Essas mortes não deveriam acontecer. Elas decorrem de um sistema de saúde falho. As visitas realizadas pela Frente têm o objetivo de dar visibilidade aos problemas que as mulheres, principalmente as negras, encaram dentro das unidades de saúde, como o racismo obstétrico. Além disso, queremos buscar diálogo para melhorar o atendimento às gestantes e puérperas”, disse a deputada Mônica Francisco (Psol), que preside a Frente Parlamentar. 

Problemas

Além das mortes, a visita também constatou déficit na quantidade de profissionais de limpeza e falta de enfermeiros e técnicos de enfermagem para atender a demanda. Durante a inspeção, verificou-se também que os banheiros das enfermarias estavam sujos, havia falta de álcool gel nos recipientes distribuídos pelos corredores e as lixeiras eram insuficientes na maternidade. 

Outro problema relatado pela diretora-geral da unidade, Ana Tereza Derraik Barbosa, é a falta de uma unidade de transfusão de sangue, fundamental para atender casos de emergência entre gestantes e puérperas. Embora o serviço tenha sido anunciado na inauguração da maternidade, assim como a UTI Materna, a unidade transfusional nunca funcionou, segundo a diretora.

Leia mais: Doulas e Defensoria do RJ criam canal de denúncias de violência obstétrica

De acordo com a Frente, na enfermaria, outras situações inadequadas chamaram a atenção da equipe técnica que acompanhou a visita. Uma enfermeira relatou que se divide no atendimento às pacientes com covid-19 e às mulheres internadas em uma das enfermarias, o que gera risco de contaminação das demais pacientes. Além disso, de acordo com a visita, três mulheres internadas com covid-19 compartilhavam o mesmo quarto com três acompanhantes que usavam máscaras. 

A quantidade insuficiente de profissionais de enfermagem foi observada pelas representantes do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) que acompanharam a visita. A Maternidade de Santa Cruz da Serra apresenta 13 enfermarias com seis leitos cada uma. Apenas quatro enfermeiras e 12 técnicos de enfermagem prestam atendimento ao total de 78 leitos.

Inaugurada há dois anos, a maternidade apresenta boa infraestrutura. Conta com um centro para parto normal bem equipado e com enfermeiras obstétricas atuando. A unidade contraceptiva, implantada pela diretora Ana Tereza, que assumiu a maternidade em maio, é outro fator positivo. De maio a junho, foram implantados 27 DIUs.

Leia mais: Abolir termo “violência obstétrica” dificulta respaldo às mulheres violentadas

A visita à Maternidade de Santa Cruz da Serra foi motivada por relatos de violência obstétrica sofrida por mulheres que recorreram à unidade de saúde. Em geral, elas se queixam do tempo de espera pelo atendimento e da peregrinação em busca da prestação do serviço no município de Duque de Caxias. 

Além do Coren, representantes dos mandatos das parlamentares que compõem a Frente Parlamentar de Combate à Violência Obstétrica e Mortalidade Materna acompanharam a visita. Participam da Frente os deputados estaduais Renata Souza (Psol), Enfermeira Rejane (PCdoB), Zeidan (PT), Tia Ju (Republicanos), Carlos Minc (PSB) e Renan Ferreirinha (PSD). Em junho, a Frente visitou a Maternidade Municipal Mário Niajar, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.  

Na última semana, o mandato de Mônica Francisco protocolou o Projeto de Lei 6168/2022 que altera lei anterior, que instituiu a Semana Estadual de Combate à Mortalidade Materna. O projeto acrescenta à redação o enfrentamento à violência e ao racismo obstétricos, criando a Semana Estadual de Combate à Mortalidade Materna e Violência e Racismo Obstétrico no Estado do Rio de Janeiro.

O Brasil de Fato procurou a Prefeitura de Duque de Caxias para um posicionamento sobre a situação da maternidade. A reportagem não obteve retorno da assessoria até o fechamento. O espaço segue aberto para o município.

Editado por: Jaqueline Deister
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

ARTIGO

Luta antimanicomial: ‘Nada sobre nós sem nós!’

LUTA ANTIMANICOMIAL

Retrocessos na política de saúde mental fortalecem ‘manicômios modernos’

Último Adeus

Uruguai e o mundo se despedem de Pepe Mujica

SAÚDE ANIMAL

FAO: caso de gripe aviária no Brasil marca nova etapa do vírus

ARTIGO

Lutar contra a LGBTfobia, taxar super-ricos e acabar com a escala 6×1

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.