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Bombas caseiras explodem em ato de Lula e Freixo no Rio de Janeiro

Explosivos foram atirados por cima das grades de segurança; ninguém ficou ferido

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Explosões assustaram as pessoas presentes, mas não deixaram feridos, segundo a organização do evento - Eduardo Miranda/Brasil de Fato

Duas bombas caseiras explodiram ao lado do palco de um ato de pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro (RJ). Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

As bombas foram atiradas às 18h50 por cima de uma grade de segurança de aproximadamente dois metros de altura que separava uma área isolada mais próxima do palco central do evento. Segundo a organização, eram esperadas cerca de 7 mil pessoas dentro desse cercado e outras 20 mil fora dele.

A reportagem do Brasil de Fato RJ conversou com o presidente do PT carioca, Tiago Santana, que confirmou que a explosão provocou uma correria entre os participantes, mas ninguém ficou ferido.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, a bomba foi aparentemente feita de garrafas PET. A explosão ocorreu ao lado dos banheiros químicos, à direita do palco, e foi seguida de um cheiro forte.

As explosões aconteceram logo após a fala do deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ). O ex-presidente Lula ainda não havia chegado ao evento. 

Não foi a primeira vez nesta campanha em que um ato de Lula foi alvo de um ataque. No último dia 15 de junho, em Uberlândia (MG), um drone sobrevoou a multidão que esperava para receber o ex-presidente e o pré-candidato ao governo de Minas Gerais Alexandre Kalil e despejou uma substância de cheiro forte.

Os atingidos disseram se tratar de urina e fezes. No entanto, os operadores do drone afirmam em um vídeo que se tratava de veneno e que foram preparados mais de dois litros do produto.

Lula e Freixo

O ato político chamado de “Sempre Juntos Pelo Rio” na Cinelândia ocorreu em um palco montado na frente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Além de Lula, participaram seu pré-candidato a vice, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), o pré-candidato ao governo do estado Marcelo Freixo (PSB) e o pré-candidato ao Senado André Ceciliano (PT), além de lideranças locais dos partidos que integram o movimento “Vamos Juntos pelo Brasil”: PT, PSB, PCdoB, PSol, PV, Solidariedade e Rede.

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O movimento é uma aliança inédita no Brasil de partidos progressistas. Depois de seu lançamento nacional em São Paulo, em 7 de maio, Lula e Alckmin já realizaram encontros para fortalecer o movimento em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Bahia. 

Agenda no Rio

Antes do ato na Cinelândia, Lula e Alckimin cumpriram uma agenda de compromissos na cidade do Rio na quarta-feira (6). O primeiro deles foi um encontro fechado com reitores e dirigentes de universidades e escolas públicas e privadas do estado.

Entre elas, Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Pontifícia Universidade Católica (PUC), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Univerisdade Federal do Estado do Rio (Unirio) e Colégio Pedro II.

Na sequência, Lula participou de um evento com sambistas na quadra da escola de samba Unidos da Tijuca, na zona Norte do Rio. Estiveram presentes os cantores como Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Teresa Cristina, Dudu Nobre e Neguinho da Beija-Flor.

Edição: Nicolau Soares