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Artigo | A esquerda que lambe suas feridas

"A revolução que o povo precisa é um minuto de sossego nesta desgraça de país que há quase uma década não nos dá paz"

11.jul.2022 às 16h05
Porto Alegre
Douglas Roehrs
Grande ato no Rio de Janeiro reuniu milhares de apoiadores do pré-candidato Lula nesta quinta (7)

Grande ato no Rio de Janeiro reuniu milhares de apoiadores do pré-candidato Lula nesta quinta (7) - MAURO PIMENTEL / AFP

Não é segredo para ninguém que a eleição será decidida entre Lula e Bolsonaro. O cenário está estável desde as primeiras pesquisas e, a não ser que exploda uma bomba arrasadora nas próximas semanas, a vitória de Lula é certa. A iminente derrota revelou um Bolsonaro desesperado a ponto de rastejar até para Biden, que o despreza. Uma situação ridícula, mas que não deixa de ser incômoda: assim como Trump nos EUA, o genocida brasileiro fará de tudo para se manter no poder.

Vivemos um dos momentos mais graves desde a redemocratização. Logo, causa espanto que parcela da esquerda ainda lamba suas próprias feridas e não se empenhe em garantir a vitória do petista em outubro. O ex-presidente, que saiu com aprovação invejável após dois mandatos, pode não ser o candidato perfeito para muitos, mas é a nossa salvação hoje. Nomes como Glauber Braga não foram adiante nem no próprio partido – e seus apoiadores deveriam parar a choradeira e pensar no país. Deixar de fingir que fazem campanha para Lula e fazer de fato.

Eu sei que a tal defesa da democracia, bradada com recorrência, não é o forte de alguns militantes, que nem ao menos coram ao defender atos autoritários perversos. Entretanto, vai um exemplo bem fácil de entender como as coisas funcionam: política não se faz sozinho e Bolsonaro, que tentou ignorar o Congresso, teve que se curvar tanto para o Centrão que, hoje, da sua boca não sai apenas merda, mas barro de estar com a cara no chão para ser pisado.

O PT ou qualquer outro governo nunca levará adiante a pauta dos sonhos, a não ser que todos os poderes estejam magicamente alinhados. Cada presidente faz o possível para garantir apoio à sua agenda.

Nós não precisamos de utopia vazia e discursos que não levam a nada. Queremos alguém minimamente decente eleito – e o Lula é isso. A revolução que o povo precisa é um minuto de sossego nesta desgraça de país que há quase uma década não nos deixa em paz um único dia.

Óbvio que uma agenda anticapitalista precisa ser pressionada. Faremos isso cobrando o Lula após garantir que a faixa presidencial chegue até ele no início de 2023, não o antagonizando agora, momento em que o Brasil mais precisa de um fiapo de esperança.

Tem gente de esquerda que, se der um passinho para o lado, capaz de ser confundido com Ciro Gomes – maluquete antipetista que não serve nem para despertar algumas risadas.

Para aqueles queixosos que arrotam falsa superioridade e agem como se votar no Lula fosse tarefa idílica: caiam na real ou voem logo para Paris. Encham o saco dos franceses, não o nosso.

* Jornalista, escritor e cineasta

** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Katia Marko
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