Distrito Federal

Monkeypox

DF tem 9 casos confirmados de varíola dos macacos

Outros 9 casos são suspeitos e estão em investigação

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Varíola dos macacos tem preocupado autoridades sanitárias no Brasil e no mundo - Divulgação

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou que mais cinco pacientes tiveram resultado positivo para a varíola dos macacos (monkeypox), sendo que 4 foram confirmados por um laboratório particular e 1 pelo laboratório de referência nacional, totalizando 9 casos positivos.

Os testes confirmados pelo laboratório particular serão encaminhadas para validação do laboratório do Ministério da Saúde. A informação foi confirmada na última sexta-feira (15) e até esta segunda-feira (18) não havia outras notificações, conforme nota enviada à redação do Brasil de Fato.

Desta forma, somando os casos confirmados pelo laboratório de referência nacional (5) e os resultados do laboratório privado (4), o DF tem nove casos diagnosticados da doença. A pasta informou ainda que outros 9 casos suspeitos seguem em investigação. Em todo o país, já são mais 300 casos confirmados pelo Ministério da Saúde e autoridades estaduais de saúde. 

Entenda

A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida a partir de animais silvestres, normalmente roedores, para humanos. Ela é endêmica em alguns países do continente africano, principalmente em áreas de florestas.

Por mais de 40 anos não houve registros de contaminação em pessoas, até que novos casos foram relatados na Nigéria a partir de 2017. Ainda assim, transmissões de humanos para humanos não são comuns. Nos últimos meses, uma nova onda da doença emergiu na Europa e se espalhou por dezenas de países. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a doença vem se espalhando de forma incomum, mas não sinalizou situação de emrgência ainda. 

Pertencente ao gênero ortopoxvírus da família Poxviridae, o vírus da varíola dos macacos é da mesma família que a varíola humana - que causou crises sanitárias no mundo todo por séculos, até que foi controlada pela vacinação na década de 1970. Mas ele não costuma levar pacientes a casos graves. Entre os registros atuais, por exemplo, não há nenhuma morte. Ainda assim, representa risco, principalmente para gestantes e bebês. 

Os sinais da doença são febre, dores no corpo e na cabeça, cansaço, gânglios inchados e lesões com feridas espalhadas pela pele. Os machucados causam dores e coceira e algumas manchas podem deixar cicatrizes.

A transmissão se dá a partir do contato próximo com fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como vestimentas, toalhas e roupas de cama. O período de incubação sem sintomas costuma durar de 6 a 13 dias, mas pode chegar até 21 dias.

:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato DF no seu Whatsapp ::

Edição: Flávia Quirino