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PANAMÁ

Sindicatos panamenhos condenam repressão violenta a manifestantes

Panamenhos têm se mobilizado para rejeitar a crise do custo de vida e falta de apoio do governo para os pobres

21.jul.2022 às 12h11
Peoples Dispatch
|Peoples Dispatch

Nas últimas três semanas, dezenas de milhares de panamenhos têm se mobilizado para rejeitar a crise do custo de vida e a falta de apoio do governo para que os pobres possam enfrentá-la. - SUNTRACS

Os protestos e luta continuam no Panamá enquanto o governo de Laurentino Cortizo tem recorrido à repressão violenta na tentativa de reprimir protestos em massa contra suas políticas governamentais. Embora as organizações por trás dos protestos tenham solicitado ao governo que se engajasse no diálogo e abordasse sua lista de reivindicações, até agora o governo tem se recusado a fazer isso.

Na terça-feira, 19 de julho, os representantes de vários movimentos populares e organizações sociais que têm se mobilizado em todo o Panamá desde 1º de julho chegaram à cidade de Penonomé para participar da única mesa de negociação, mediada pela Igreja Católica, com o governo nacional para encontrar uma solução para a crescente crise econômica e social do país.

No entanto, suspenderam o processo de negociação antes do seu início, após o governo de direita do presidente Laurentino Cortizo ter desencadeado violenta repressão contra os manifestantes na província de Veraguas, atestando que "com repressão, o povo em luta não pode ter diálogo".

As três organizadores da greve nacional em andamento – Aliança do Povo Unido pela Vida, da capital Panamá, a Aliança Nacional pelos Direitos do Povo Organizado (ANADEPO), de Veraguas, e as organizações indígenas da região Ngäbe Buglé -, assim como o arcebispo José Domingo Ulloa, rejeitaram fortemente que justamente quando as negociações deveriam começar, o presidente ordenou que as forças de segurança reprimissem os protestos sociais na cidade de Santiago de Veraguas.

:: Estouram enfrentamentos populares nas ruas da América Latina ::

Hoje, 20 de julho, os organizadores da greve esperam reiniciar o processo de negociação e conclamaram o governo a suspender todas as medidas repressivas. Os organizadores também anunciaram a abertura de corredores humanitários que foram acordados através do diálogo com os produtores agrícolas para permitir a circulação de produtos alimentícios e combustíveis para as comunidades em todo o país.

Sem diálogo com a repressão

Cerca de meia hora antes do início do processo de diálogo, as unidades antimotim reprimiram brutalmente os manifestantes que haviam organizado bloqueios da rodovia Interamericana como parte das mobilizações nacionais contra o aumento do custo de vida. Os oficiais de segurança desobstruíram à força a rodovia, usando gás lacrimogêneo, spray de pimenta e chumbinho para dispersar a multidão. No incidente, dezenas de manifestantes foram feridos. Além disso, pelo menos sete pessoas foram presas.

No entanto, poucas horas após a repressão, os manifestantes retornaram para bloquear a estrada. À noite, um grande número de pessoas chegou em Santiago para apoiar o fechamento da rodovia Interamericana e se juntou ao bloqueio.

Em solidariedade aos manifestantes reprimidos em Veraguas, a Coordenadoria Nacional dos Povos Indígenas do Panamá (COONAPIP) pediu o fechamento indefinido da rodovia Interamericana em vários pontos a partir da manhã de quarta-feira, quando as negociações seriam retomadas.

Saúl Méndez, secretário geral do Sindicato Único dos Trabalhadores da Construção Civil (SUNTRACS), denunciou o ato de violência como uma tentativa de quebrar o movimento social, e apelou para que o povo permanecesse calmo e unido. "Entendemos que a brutal repressão contra o povo em Santiago é uma provocação para quebrar o movimento popular de se unir e chegar a um acordo concreto. Portanto, encorajo todos os lutadores das causas sociais que estão na rua em qualquer lugar do país a manter a sanidade, manter a calma e ser inteligentes. O governo terá que responder às nossas necessidades mais urgentes", disse ele à mídia local.

Os movimentos e organizações sociais que fazem parte da People United for Life Alliance elaboraram uma lista de 32 demandas que abordam a inflação desenfreada e o aumento da desigualdade no país. As demandas incluem redução e congelamento do preço do combustível e de produtos básicos, aumento geral dos salários e pensões, congelamento do preço dos medicamentos e resolução da falta de oferta. Além disso,  maior orçamento para os setores de educação pública e saúde, melhores condições de trabalho nos setores de educação e saúde, conserto de escolas, hospitais, estradas e outras infraestruturas públicas, medidas para combater a corrupção, rejeição das quatro bases militares bilaterais EUA-Panamá, políticas de apoio às comunidades indígenas e assegurar o respeito à sua autonomia, retirada das medidas de austeridade como a redução de 10% da força de trabalho estatal e um programa de aposentadoria voluntária para funcionários do setor público, entre outros.

Traduzido por: Flávia Chacon

Conteúdo originalmente publicado em Peoples Dispatch
Tags: manifestaçãosindicato
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