MOBILIZAÇÃO

Protesto contra a mineração na Serra do Curral acontece nesta quarta (27) em Belo Horizonte

Manifestação será às 14h, em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG)

Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG) |
"Entre os impactos da atividade da mineradora, foram citados riscos à saúde humana, contaminação do ar e da água, além de possíveis deslizamentos de terra. " - Gil Sotero/ Salve a Serra do Curral

Nesta quarta-feira (27), às 14h, acontece uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte, contra a mineração na Serra do Curral.

Convocado pelo movimento “Tira o pé da minha serra”, o protesto denuncia a decisão do presidente do TJMG, José Artur de Carvalho Pereira Filho, de acatar a solicitação da Taquaril Mineração (Tamisa) e suspender a reunião do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep). 

A reunião do conselho, que também seria na quarta (27), iria discutir sobre a proteção da Serra do Curral, referendando uma portaria do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha).

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Debate na Câmara 

Uma audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) debateu, nesta terça-feira (26), os impactos da ampliação de empreendimentos minerários na capital mineira. Na pauta, a atividade da mineradora Gute Schit na Serra do Curral foi a principal questão.

No requerimento que convocou a atividade, aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana da CMBH, a vereadora Duda Salabert (PDT) afirmou que a Gute Schit iniciou suas atividades na Serra do Curral sem cumprir com os ritos legais. 

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“Ou seja, sem as devidas licenças ambientais prévia, de instalação e de operação, bem como realizou supressão de vegetação de área de mata atlântica sem as devidas autorizações”, afirma a vereadora. A mineradora atua na região por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em 2021 entre a mineradora e governo de Romeu Zema (Novo).

Além disso, entre os impactos da atividade da mineradora no território conhecido como o cartão postal de Belo Horizonte, foram citados riscos à saúde humana, contaminação do ar e da água, além de possíveis deslizamentos de terra. 

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“Muitos são os danos decorrentes da atividade, desde a destruição completa da vegetação local, até a alta exposição ao risco das casas dos moradores do Taquaril”, comentou a vereadora Bella Gonçalves (PSOL).

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Fonte: BdF Minas Gerais

Edição: Larissa Costa