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TUDO CARO

Açougue, gás e marmitex estão mais caros em BH: com inflação, salário mal cobre a alimentação

Comidas menos nobres, como salsicha, chegam a custar R$ 34 o quilo; especialista diz que não há melhora a curto prazo

02.ago.2022 às 13h35
Belo Horizonte (MG)
Amélia Gomes

A cesta básica de alimentos subiu 21,95%, com relação ao ano passado, de acordo com o Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese). - Bolsocaro

Na capital mineira, o preço do marmitex pequeno subiu 21,85% e o grande, 13,28%, se comparado aos valores de julho do ano passado. A pesquisa, divulgada nesta segunda (1), pelo Mercado Mineiro, aponta também que o botijão de gás de 13 quilos custa entre R$ 100 e R$ 149 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, preço que acumula uma alta de 7,46%, desde janeiro deste ano.

Clarice Castro é proprietária de um serviço de entregas de marmitex. Por mês, ela gasta em média três botijões. Além do item, produtos como óleo de cozinha, arroz, legumes e principalmente a carne pesam no orçamento. “Vejo o que está mais barato no dia, aí eu compro dez, 20 quilos de carne e deixo estocado. O que está caro eu não compro, deixo para outro dia”, explica.

O valor do quilo de acém, por exemplo, segundo o Mercado Mineiro, pode chegar a R$ 42 e o da fraldinha, R$ 109,95. Comidas consideradas menos nobres também estão mais caras na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A salsicha pode custar até R$ 34 o quilo e o pé de frango, R$ 10,99.

Clarice, que começou o negócio há seis meses, lamenta a situação dos preços. “Se não fosse essa inflação o negócio estaria mais lucrativo, porque está tudo muito caro. A gente tenta equilibrar qualidade e preço para não perder a clientela”, pontua.

A cesta básica de alimentos subiu 21,95%, com relação ao ano passado, de acordo com o Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese). Atualmente, o valor da cesta corresponde a quase 60% do salário mínimo. Cabe lembrar que a cesta básica de alimentos é calculada com base no gasto em alimentação de apenas uma pessoa durante o mês. Para uma família de dois adultos e duas crianças, por exemplo, a entidade calcula o consumo mensal de pelo menos três cestas, o que custaria cerca de R$ 700 a mais do que o valor do salário mínimo.

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Fernando Ferreira, do Dieese, explica que a situação é reflexo do baixo poder de compra dos trabalhadores, sobretudo daqueles com menores rendimentos. “Com o fim da política de valorização do salário mínimo em 2019, os reajustes que têm se dado são especificamente para reposição da inflação do ano anterior, ou seja, o salário do ano fica muito defasado”, explica.

O especialista também reforça que a curto prazo não é possível estimar uma melhora no cenário. Na avaliação do pesquisador, a recente política de corte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não impactará o setor de alimentos, que, mesmo após a medida, enfrenta aumentos, como o reajuste de quase 50% sobre laticínios. O pesquisador ressalta ainda que outras soluções seriam mais efetivas para o problema.

“Catástrofes naturais, guerras e outros fatores de fato impactam nos preços, por isso é importante ter políticas e mecanismos estruturados, como era o Estoque Regulador de Alimentos, que são fundamentais para segurar a inflação nesses momentos”, avalia.

Contra a fome, a solidariedade

Em 2022, o Brasil voltou ao Mapa da Fome das Nações Unidas. O segundo “Inquérito nacional sobre insegurança alimentar no contexto da pandemia da covid-19 no Brasil”, conduzido pela Rede Penssan e divulgado em junho deste ano, demonstra dados alarmantes. Mais de 33 milhões de pessoas passam fome no país e mais da metade da população brasileira vive com algum grau de insegurança alimentar. Além disso, seis em cada dez casas comandadas por mulheres convivem com a insegurança alimentar e 65% dos lares chefiados por pessoas pretas e pardas passam por restrição de alimentos.

Para amenizar essa situação em Minas Gerais, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) inaugurou, em abril deste ano, o programa Plantio Solidário, no Assentamento Denis Gonçalves, na Zona da Mata mineira. Além da mão de obra, as famílias sem-terra cederam parte do local para plantar alimentos que serão doados, posteriormente, a famílias das cidades que estão em situação de vulnerabilidade.

“Utilizar as áreas sociais e coletivas dos nossos assentamentos para produzir alimento foi uma alternativa encontrada para potencializar a produção para que as doações possam ser ainda maiores”, explica Bruno Diogo da coordenação da campanha.

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Até o momento, o projeto do MST já doou 100 quilos de alimentos saudáveis, como hortaliças e legumes. A estimativa do movimento é produzir e doar cinco toneladas até o fim de 2022. “Para nós, a solidariedade é um valor muito importante e é diferente de caridade. A caridade é quando você doa algo que você não precisa, a solidariedade é você reservar uma parte do que seria importante para a sua geração de renda e doar para um irmão ou uma irmã que está passando por necessidade”, ressalta o militante.

Serviço

Quem quiser contribuir com a campanha Plantio Solidário, são aceitas doações de qualquer valor ou serviço voluntário nas plantações. Abaixo estão os dados bancários do programa. Para saber mais sobre o projeto, basta acessar o perfil @plantio.solidario.zm, no Instagram.

Banco do Brasil: Agência: 0740-4 / Conta poupança: 21531-7 / Variação: 96

Pix: [email protected], em nome de Luana de Oliveira Silva, que é integrante da coordenação regional do MST.

Editado por: Larissa Costa
Tags: alimentosinflação
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