Crianças sob ataque

UNICEF condena a morte de crianças palestinas vítimas da repressão israelense

A repressão do regime sionista ceifou a vida de 20 menores na Cisjordânia ocupada em 2022

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Nos últimos dias, além de bombardear Gaza, o governo de Israel também promoveu desalojamentos forçados - Mahmud Hams / AFP

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) condenou na quarta-feira (10) a morte de crianças palestinas como consequência da repressão israelense nos territórios ocupados.

As últimas crianças vítimas de ataques com uniformes sionistas foram relatadas nos territórios de Nablus e Hebron, elevando para 20 o número de jovens mortos na Cisjordânia até o momento neste ano de 2022.

A este respeito, o escritório da Unicef para a Palestina expressou na plataforma Twitter que toda criança tem direito à vida e a estar livre da violência e da repressão.

Tweet: Hoje, duas crianças foram mortas em #WestBank. Um jovem de 16 anos em Nablus e outro da mesma idade em Hebron. Desde o início de 2022, são 20 crianças que foram mortas na Cisjordânia. Toda criança tem direito à vida, a ser protegida e a não ser exposta à violência. Uma criança é uma criança

Acrescentaram que muitas crianças testemunharam este conflito por muito tempo, "eles não conheceram nada além de guerra, conflito e violência". A maioria vive com o impacto psicológico a longo prazo em sua saúde mental", disse a agência em seu site oficial.

A propósito, eles conclamaram as partes envolvidas a fazer todo o possível para evitar mais violência. "Outro conflito só trará mais sofrimento e tristeza. Uma solução duradoura para este conflito deve ser encontrada", enfatizaram eles.

Neste sentido, a representante da UNICEF para a Palestina, Lynn Hastings, visitou a Faixa de Gaza para testemunhar e avaliar o recente impacto sobre as crianças e suas famílias após a ofensiva de mísseis de Israel no território.

Tweet: @LelmiU Representante Especial da @UNICEFpalestine esteve na #FaixadeGaza nos últimos dois dias para testemunhar o impacto sobre as crianças e supervisionar a resposta humanitária imediata da UNICEF para as crianças e suas famílias. @LynnHastings 
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Enquanto isso, o Ministro do Desenvolvimento Social da Palestina, Ahmed Majdalani, denunciou que as violações praticadas sistematicamente por Israel, além de deixar incontestáveis sequelas nas crianças, privam-nas de viver em segurança e com acesso aos seus direitos básicos.

Segundo o Ministério da Saúde da Palestina, soldados sionistas mataram 355 palestinos e feriram 16.500 outros em 2021, incluindo 87 menores, 60 mulheres e 18 pessoas idosas.

Traduzido por: Flávia Chacon