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Início Política

Mais de 600 milhões

Paulo Octávio do PSD do Distrito Federal é o candidato a governador mais rico do país

Para cientista político, poder econômico garante perpetuação de elites no poder

16.ago.2022 às 17h25
Brasília (DF)
Adenauer Cunha

Edson Fachin atacou o uso de fake news no processo eleitoral, em discurso de despedida do TSE - Nelson Jr./ ASICS/ TSE

Os candidatos ao cargo de governador do Distrito Federal apresentaram a declaração de bens obrigatória à Justiça Eleitoral. As informações são entregues no ato do registro de candidatura e são disponibilizadas para consulta no portal de Divulgação de Candidaturas e Contas eleitorais do TSE (DivulgaCand).

Somados, os patrimônios de nove dos 12 candidatos ultrapassam a cifra de R$ 1,5 bi. Nem todos apresentaram lista de bens à Justiça Eleitoral.

A quantia impressiona e a análise dos bens declarados ainda mais, isso porque o valor avantajado é puxado pelos patrimônios milionários dos candidatos.

O mais rico, o empresário Paulo Octávio (PSD), tem um patrimônio declarado de R$ 618.868.229,48. Ele é também o segundo candidato mais rico do Brasil – atrás somente do segundo suplente ao Senado por Goiás, Marcos Ermírio de Moraes (PSDB), com patrimônio de quase R$ 1,3 bilhão.

A maior parte da fortuna de Paulo Octávio é de cotas e quinhões de capital, que são partes de empresas, correspondendo a cerca de 97% do total. O empresário não declarou imóveis, nem veículos em seu nome.

O segundo mais rico é o candidato à reeleição Ibaneis Rocha (MDB). Apesar do montante considerável de R$ 79,8 milhões, o candidato alega ter perdido riquezas desde seu último pleito, quando declarou patrimônio de R$ 94,1 milhões – redução de mais de 15%.

Como no caso de Paulo Octávio, a maior parte da riqueza de Ibaneis está alocada em quotas e quinhões de capital, sendo uma delas no valor de R$ 45,1 milhões; o candidato à reeleição tem ainda uma casa avaliada em mais de R$ 24 milhões.

Em terceiro lugar desponta Rafael Parente (PSB), com R$ 9,2 milhões declarados à Justiça Eleitoral, dos quais a maior parte também é proveniente da participação do político em empresas. Situação semelhante à de Izalci Lucas (PSDB), o quarto mais rico. Com patrimônio de R$ 8,7 milhões, o bem mais valioso na lista de Izalci é uma casa avaliada em R$ 2 milhões.

O último milionário da lista é Lucas Salles (DC), com patrimônio de R$ 1,3 milhão dividido entre imóveis, quotas e quinhões de capital e outras aplicações ou investimentos.

Juntos, os quatro mais ricos ultrapassam a cifra dos R$ 700 milhões. “É importante observar que o empresário Paulo Octávio lidera com folga, sendo que a fortuna dele é quase oito vezes maior que a do atual governador, Ibaneis, que também declarou uma quantia bastante voluptuosa”, observa o cientista político David Verge Fleischer.

“As elites políticas no DF, assim como no restante do Brasil, concentram também o poder econômico, o que pode implicar, em muitos casos, em uma relação promíscua com eleitores e doadores de campanha. O que muitos desses candidatos milionários pregam é o falso axioma de ‘se já sou rico é porque sou bom administrador e não vou precisar roubar do Poder Público’, mas a máxima é falsa, porque isso por si só não é garantia de idoneidade”, completa Fleischer.

Demais candidatos

Em ordem decrescente de riquezas estão: Leila Barros (PDT), com R$ 551,1 mil; Renan Arruda (PCO), com R$ 481,5 mil; Leandro Grass (PV), R$ 285 mil; e Teodoro da Cruz (PCB), com R$ 25 mil declarados.

Não constam no DivulgaCand os patrimônios declarados dos candidatos Coronal Moreno (PTB); Keka Bagno (Psol); e Robson Raymundo da Silva (PSTU).

Limite de gastos

O TSE limitou os gastos de campanha para o primeiro turno em R$ 7.115.522,46. Já no segundo turno o limite de gastos será de R$ 3.557.761,23. O objetivo, segundo a Justiça Eleitoral, é evitar o desequilíbrio nas campanhas.

“Essa limitação não é suficiente. Sob a aparente igualdade de forças se esconde uma terrível disparidade. Os limites de gastos são superiores aos patrimônios de seis dos 12 candidatos, mas é quase 60 vezes menor que a fortuna do candidato mais rico, por exemplo”, explica Davi Fleischer.

Financiamento

As campanhas são financiadas, em maior parte, pelo Fundo Eleitoral, que varia conforme o tamanho das bancadas no Legislativo. Os candidatos também podem receber doações de pessoas físicas, mas doações de empresas estão proibidas. 

Também está liberada a arrecadação online de verbas para a campanha. Até o momento, o único candidato ao GDF que optou pela vaquinha virtual foi Leandro Grass.

“A desigualdade na distribuição dos fundos desfavorece partidos menores e candidatos mais pobres. Ao passo que os mais ricos conseguem agregar mais apoiadores, formar bancada e abocanhar a maior fatia, mesmo já sendo ricos. É um ciclo vicioso no qual as elites se mantêm no topo pelo poder econômico”, finaliza o cientista político.

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Editado por: Flavia Quirino
Tags: eleições
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