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Início Cidades

Luta indígena

Em caravana, mulheres indígenas percorrem a região Sul do país

Caravana das Originárias da Terra vai percorrer os territórios sagrados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

18.ago.2022 às 10h00
Curitiba (PR)
Redação

Caravana das Originárias da Terra realizada no início de agosto no território das indígenas Tembé Tenetehara - Foto: Edvan Guajajara

As mulheres indígenas do Sul do país irão se encontrar, entre os dias 18 e 25 de agosto, em territórios dos três estados da região, para participarem da primeira Caravana das Originárias da Terra. Nos três encontros, são esperadas mais de 200 mulheres que, ao som de seus maracás e com a força de sua ancestralidade, somarão forças para demarcar a luta das mulheres indígenas.

Lançada pela Articulação das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), a Caravana das Originárias da Terra tem como objetivo promover ações de fortalecimento, protagonismo, acolhimento e reflexão sobre a importância dos biomas e territórios de todo o Brasil e sobre a conquista da autonomia das mulheres indígenas para a participação e ocupação de espaços institucionais e tomada de decisões, valorizando suas diversas ancestralidades.

“A caravana faz esse processo de formação e escuta, de partilhar e compartilhar e também deixar força para as mulheres de diversos povos. Eu acho que essa conexão de vozes e essa conexão de escuta só fortalece o trabalho que a gente vem realizando enquanto ANMIGA e ficamos felizes de poder ter essa oportunidade de chegar nos territórios”, afirma a diretora executiva da organização, Braulina Baniwa.


Braulina Baniwa durante a Caravana das Originárias da Terra no território sagrado do povo Tembé, no Pará / Foto: Edvan Guajajara

Durante a Caravana, serão realizados debates e ações sobre os seguintes eixos: mudanças climáticas e "reflorestarmentes"; participação e representação das mulheres indígenas nos espaços de poder; bioeconomia indígena; violência baseada em gênero e violações de direitos contra as mulheres indígenas nos territórios e fora dos territórios; articulação das redes de apoio às mulheres vítimas de violência de gênero; e mobilização e fortalecimento de coletivos/associação de jovens e mulheres indígenas.

No Paraná, a Caravana acontece no Tekoha Y’hovy, Terra Indígena Guasu Guavirá, no município de Guaíra. Em Santa Catarina, as mulheres irão se reunir na Terra Indígena Morro dos Cavalos, na cidade de Palhoça; e no Rio Grande do Sul, na Terra Indígena Por Fi Ga, em São Leopoldo.

Antes de vir à região Sul, a Caravana ocupou o território do estado de Rondônia, nos dias 15 e 16 de agosto, no município de Cacoal, onde mais de 50 mulheres, de 14 diferentes povos, participaram do encontro.

“Ao longo desses 13 encontros, a gente pôde ouvir, a partir das dores, a força das mulheres na defesa dos direitos, na defesa dos territórios e em defesa, principalmente, dos seus filhos. Porque, para além dos encontros nos territórios, a gente também escuta essa força de manter os conhecimentos milenares de seus povos, de suas avós, de seus anciões, que a gente considera muito importante, principalmente quando se pensa num espaço de representação”, lembra Braulina.


Mulheres indígenas de Rondônia participaram do 13º encontro da Caravana, nos dias 15 e 16 de agosto, em Cacoal / Foto: Edvan Guajajara

Caravana pelo território nacional

A Caravana das Originárias da Terra 2022 está percorrendo todos os biomas do território nacional brasileiro, desde maio, realizando encontros presenciais em territórios representativos.

A proposta surgiu pelas mãos e vozes das mulheres indígenas durante a primeira Marcha das Mulheres Indígenas, realizada em agosto de 2019, em Brasília. Este momento também foi um marco para a criação da ANMIGA: a organização é uma grande articulação de mulheres indígenas de todos os biomas do Brasil, com saberes, tradições e lutas que se somam e convergem, como a garantia dos direitos indígenas e da vida dos povos.

“A Caravana das Originárias da Terra 2022 é a realização de um sonho de mulheres indígenas que são lideranças a nível de Brasil e que se conectaram, se reencontraram e propuseram esse projeto inédito para que as mulheres pudessem marchar dentro do território, para um processo de escuta, para um processo de reencontro e encontro com as mulheres de diversos povos no Brasil”, ressalta Braulina.


I Marcha das Mulheres Indígenas foi o marco para o surgimento da Caravana das Originárias da Terra / Foto: Daniela Huberty/COMIN

Apesar de estar nas últimas fases, Braulina afirma que as atividades da Caravana seguem e o chamamento às mulheres é constante. “O nosso desejo, pela ANMIGA, é que essa seja a primeira caravana de muitas que vêm pela frente. Ela vai continuar na mobilização e na articulação de ouvir e pensar na estratégia de cuidado de corpo-território das mulheres até dezembro e vai continuar em 2023 na preparação da terceira Marcha das Mulheres Indígenas.”

A Caravana das Originárias da Terra na região Sul é realizada em parceria com o projeto Moviracá: direito à terra indígena, fruto da parceria entre o movimento indígena e a Fundação Luterana de Diaconia-Conselho de Missão entre Povos Indígenas (FLD-COMIN), financiado pela União Europeia (UE). Também tem apoio da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul), Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (FLD-CAPA), Comissão Guarani Yvyrupa, Conselho Estadual dos Povos Indígenas de SC (Cepin), Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Instituto Kaingáng.

Editado por: Lia Bianchini
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