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Início Política

Eleições 2022

Debate sobre agenda ambiental é desafio das candidaturas no Ceará

Apesar dos muitos conflitos ambientais que afetam o estado, poucos trazem o tema em seus discursos e propostas

21.ago.2022 às 10h05
Fortaleza (CE)
Amanda Sobreira

Só na Chapada do Apodi, especula-se que a Santana Textiles já controla cerca de 24 mil hectares voltados para o plantio de algodão transgênico. - Foto: Tatiana Fortes / SEDET

No Ceará, grandes questões ambientais afetam o estado. Em Caucaia, o Povo Anacé da Terra Tradicional luta pela demarcação do território e preservação do Lagamar do Cauípe. Em Aracati, mais precisamente no Quilombo do Cumbe, a comunidade luta contra os impactos causados pela extração de água no território, o avanço da carcinicultura e a chegada de parques eólicos, cada vez mais comuns no litoral leste do Ceará. Em Santa Quitéria, mais de 200 assentados temem a contaminação causada pelo projeto de mineração de urânio, para gerar energia nuclear, e de fosfato, para fertilizantes.

"Esse projeto vai contaminar o lençol freático e a água vai acabar para a comunidade. Nós tivemos um bom inverno e mesmo assim, o açude Edson Queiroz que abastece Santa Quitéria só tem 48% da capacidade. Nós tivemos seis anos de seca e se tiver de novo? Como vai ter água para eles e para nós?", disse preocupada a Agente Comunitária de Saúde Rejane Mateus, porta voz dos assentados de Queimadas, localizada a 6 km da jazida.

Leia também: Luta por terra, água e vida digna: acampados do MST resistem contra despejo na Chapada do Apodi 

Na Chapada do Apodi, comunidades agroecológicas são atingidas pelos impactos da ampliação das atividades do agronegócio na região que está ocasionando a morte das abelhas e afetando a produção de mel.

"É preocupante que o projeto de desenvolvimento defendido para o campo continue sendo um modelo que agrava as históricas desigualdades sociais, ao passo que produz mais pobreza e concentração de terra, de água e de renda. O que devemos defender são políticas de promoção da agroecologia, da produção camponesa, da convivência com o semiárido, da conservação da biodiversidade, da economia popular solidária, dentre outras práticas que contribuam efetivamente com a melhoria das condições de vida da nossa população", analisa o geógrafo e professor da UFRN, Leandro Cavalcante.

Nas campanhas eleitorais é raro encontrar candidaturas ao Legislativo que levantem as pautas de clima e meio ambiente. Entre tantas bandeiras e candidaturas, é desafiador se destacar em 46 dias de campanha, contando que a corrida aos poderes começou na última terça-feira (16).

O militante ambientalista, advogado e professor João Alfredo Melo (Psol), já foi vereador de Fortaleza, deputado estadual e federal pelo Ceará, além de presidir a Comissão de Direito Ambiental da OAB. Durante toda sua carreira política, seus mandatos contemplaram os direitos humanos, agrários e ambientais. Assim, ele segue nesse pleito, tentando uma vaga para a Câmara Federal.

"Nós devemos sempre nos posicionar ao lado dos movimentos sociais e ambientais, dos povos originários e das populações das águas e do campo para tensionar o governo atual. O governo do PT é um governo com instâncias de negociações. Eu espero um revogaço do próximo governo, dessas medidas, decretos e portarias em desfavor das questões ambientais no Brasil", defende João Alfredo.

Ele também milita pela aplicação da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho que dispõe sobre a consulta prévia e bem-informada aos povos indígenas e tribais sobre qualquer medida administrativa, ou legislativa que os afete diretamente.

Outro nome que ganhou destaque com pautas ambientalistas foi o vereador de Fortaleza Gabriel Aguiar, mais conhecido como Gabriel Biologia (Psol). O Biólogo, com mestrado em Ecologia e Recursos Naturais, atua há 12 anos na luta pela conservação do meio ambiente em Fortaleza, fazendo parte e coordenando as principais mobilizações ambientais da cidade. Em 2020, ele foi um dos candidatos mais votados para a Câmara Municipal de Fortaleza, com quase 10 mil votos. Nas eleições deste ano é candidato a Deputado Federal, com o objetivo de ampliar o debate do ambientalismo popular.

"Considero esse tema como a coluna vertebral das nossas propostas e ações no dia a dia. Precisamos entender que cada impacto negativo na natureza, retorna para a gente. Temos que juntar os anseios da classe trabalhadora com a luta necessária para salvar o planeta. Existe uma emergência climática batendo na porta e um cenário catastrófico na nossa frente e precisamos agir para ontem", ressalta Gabriel.

Pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o Deputado Estadual Acrísio Sena é candidato a deputado federal e tem o desafio de mostrar suas propostas na pauta do meio ambiente. Ele é o atual presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido da Assembleia Legislativa e já presidiu a Comissão de Meio Ambiente e Transporte da Câmara.

Já o PDT apresenta o candidato à reeleição para Deputado Estadual Romeu Aldigueri, advogado, especialista em Direito Ambiental, ex-superintendente da Semace e antigo dirigente de outros órgãos ambientais e o também candidato à reeleição, deputado estadual Guilherme Landim, como nomes que atuam na construção de uma agenda socioambiental no Ceará.

Contexto internacional

A pandemia causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2), mostrou de forma árdua, que conservação da biodiversidade e a saúde pública são indissociáveis e que negligenciar os temas têm grandes consequências sociais e econômicas para o planeta. No mundo inteiro, cientistas defendem o conceito One Health (Saúde Única) para buscar respostas aos problemas da sociedade e do meio ambiente, especialmente após a Covid-19. O conceito se baseia em uma abordagem interdisciplinar para alcançar melhores índices de saúde, reconhecendo a conexão entre pessoas, animais, plantas e seu ambiente compartilhado.

Pesquisador da Fiocruz Ceará e especialista no tema, José Luiz Cordeiro explica que a flexibilização das leis ambientais brasileiras, o desmantelamento das instituições ambientais, o descaso com as evidências científicas e os ataques às organizações conservacionistas representam um grande retrocesso nas políticas socioambientais, colocando milhões de pessoas em risco.

"A COVID-19 é um argumento irrefutável da necessidade de integrar conservação da biodiversidade, inclusão social e resiliência econômica por meio de cadeias socioprodutivas inovadoras e sustentáveis. A ciência e a justiça social precisam ser aplicadas como instrumentos para a transformação da formulação de políticas ambientais e de saúde", destaca o pesquisador.

Editado por: Camila Garcia
Tags: saúde pública
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