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Crise

Preços altos e ausência de medicamentos deixam população mais vulnerável

Vários estados vêm relatando a falta de mais de 40 medicamentos nas prateleiras, de soro fisiológico até antibióticos

22.ago.2022 às 10h33
Curitiba (PR)
Gabriel Carriconde

Se feito em local inapropriado, como por exemplo, jogado no lixo ou pelo esgoto, os remédios podem voltar a afetar a nossa vida, mas dessa vez contaminando a água e o solo, por exemplo - Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Alvina Jussara Kirsten, 55 anos, é enfermeira e cuidadora de idosos, atendendo em clínicas particulares e na casa de seus pacientes. Sempre cuidadosa e perseverante no tratamento dos enfermos, a rotina de cuidados e acompanhamento de Jussara tem sido impactada pelos preços altos de alimentos e, sobretudo, dos remédios.

“A dificuldade está muito grande em todos os sentidos, principalmente para aqueles que ganham salário mínimo. Meus pacientes idosos estão sofrendo muito com o preço das medicações”, relata.

A realidade enfrentada pela enfermeira tem sido a de milhões de brasileiros. Em abril, o governo Bolsonaro autorizou aumento de até 10,89% no valor dos medicamentos. Além do aumento, a dificuldade na produção e importação de princípios ativos, o chamado IFA, a alta do dólar, que reflete nos preços dos importados, ajudam a piorar o cenário, criando um apagão nas farmácias até em remédios simples, como dipirona.

Jussara ainda relata que alguns dos seus pacientes com problemas cardiológicos, por exemplo, têm que desembolsar valores que beiram aos R$ 300 e acabam tendo que economizar na comida. “As outras medicações cardiológicas que eles usam, que não têm como substituir, às vezes custam 300 reais, para quem ganha um salário mínimo não tem como comprar ou acabam restringindo na alimentação. É muito triste”, conta.

Não dá para comprar

Maria Silene, 69 anos, moradora da Região Metropolitana de Curitiba, tem hipertensão e precisa comprar remédios controlados para ajudar no tratamento. Aposentada, precisa dar conta com o valor que recebe, ajudar os netos em idade escolar, comprar os remédios e manter as contas da casa.

“Tem sido difícil, sabe, tem vezes que simplesmente não dá para comprar, não sobra dinheiro. São medicamentos que estão ficando muito caros, e se eu não ajudo meus netos a se manterem na escola, eles ficam sem transporte e alimentação”, conta.

Como se não bastasse o valor, nos últimos meses a falta de algumas medicações também têm prejudicado seu tratamento. “Tem vezes que eu rodo a cidade para tentar encontrar Losartana ou Valsartana e simplesmente não acho”, diz a aposentada.

Estados

Segundo o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, o Conasems, vários estados vêm relatando a falta de mais de 40 medicamentos nas prateleiras, de soro fisiológico até antibióticos. Com o aumento da demanda nos meses mais frios e a inflação acumulada corroendo a renda dos trabalhadores, a situação para quem precisa de medicamento tem sido dramática.

Levantamento do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, publicado neste mês, mostra que em farmácias públicas e privadas do estado mais de 98% dos farmacêuticos participantes dizem que medicamentos como antibióticos, mucolíticos, anti-histamínicos e analgésicos estão entre os principais em falta.

Para contornar o desabastecimento, a maioria (76,48%) sugere a substituição por medicamento com outro princípio ativo e ação semelhante. Já 64,14% substituem por medicamento genérico ou similar intercambiável; outros farmacêuticos sugerem opções disponíveis.

Editado por: Fredi Vasconcelos e Lia Bianchini
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