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Início Internacional

Investigación

Empresarios que predican golpe en WhatsApp lideran acciones antidemocráticas, dice Moraes

El ministro del STF divulgó la decisión completa que autoriza la acción de la Policía Federal el 23

30.ago.2022 às 15h22
São Paulo (SP)
Redacción

Alexandre de Moraes comandará o TSE durante as eleições e espera contar com o engajamento das instituições na defesa do processo - José Cruz/Agência Brasil

Los ocho empresarios bolsonaristas que defendieron un golpe de Estado si el expresidente Luiz Inácio Lula da Silva (Partido de los Trabajadores) gana las elecciones "funcionan como líderes" de la organización criminal investigada por prácticas antidemocráticas en la investigación realizada por el Tribunal Supremo (STF). Esta es la lectura del Ministro de la Corte Alexandre de Moraes en la decisión que autorizó las acciones de búsqueda y captura el 23 de agosto, publicado el lunes (29).

Según Moraes, los mensajes revelados por el sitio Metrópoles siguen el mismo "modus operandi" identificado en las investigaciones anteriores sobre los actos del 7 de septiembre de 2021 y revelan "una verdadera estructura destinada a difundir los ataques al estado de derecho democrático, al STF, al Tribunal Superior Electoral (TSE) y a las autoridades vinculadas a estos órganos, con estrategias de difusión bien definidas".

"Estas conductas, con un alto grado de peligrosidad, se revelan no sólo como meros "delitos de opinión", dado que los investigados, en el contexto de la organización criminal analizada, funcionan como líderes, incitando a la comisión de diversos delitos e influyendo en otras personas, aunque no sean miembros de la organización, para que cometan delitos."

También según Moraes, el contenido de los mensajes tiene similitudes con acciones investigadas en investigaciones anteriores que apuntan a "la existencia de una verdadera organización criminal, con fuerte actuación digital y con núcleos de producción, publicación, financiación y político (…), con el claro propósito de socavar la democracia y el estado de derecho".

El ministro también justifica la necesidad de bloquear las cuentas de los empresarios, ya que, debido a su "condición financiera", el poder de llegar a las "manifestaciones ilícitas está absolutamente potenciado".

Defender un golpe de estado

La operación de la Policía Federal tenía como objetivo a ocho empresarios: Luciano Hang, propietario de la cadena de grandes almacenes Havan; Afrânio Barreira, de la cadena de restaurantes Coco Bambu; José Isaac Peres, propietario del gigante de los centros comerciales Multiplan; José Koury, propietario de Barra World Shopping, en Río de Janeiro; André Tissot, del Grupo Serra; Meyer Nigri, de Tecnisa; Ivan Wrobel, de la constructora W3 Engenharia; Marco Aurélio Raymundo, conocido como Morongo, propietario de la marca de ropa de surf Mormaii.

Ellos forman parte de un grupo de WhatsApp donde circulan los mensajes de golpe. Los mensajes fueron revelados en un informe del periodista Guilherme Amado publicado en el sitio Metrópoles, el miércoles (17). De acuerdo con el seguimiento del informe, el grupo hace ataques al STF y TSE, además de exaltar a las Fuerzas Armadas.

Allí, José Koury dijo que prefería una ruptura institucional a la vuelta del PT al gobierno. También dijo que si Brasil volviera a vivir bajo una dictadura, esto no le impediría recibir inversiones extranjeras. También sugirió el pago de bonificaciones a los empleados durante el periodo electoral, lo que podría constituir una compra de votos.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Traduzido por: Flávia Chacon
Ler em:
Inglês | Português
Tags: alexandre de moraesstf

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