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TRANSPORTE PÚBLICO

Quinto texto da série. O desmonte de Jaime Lerner no transporte coletivo

Por decreto, tudo voltou como antes, a velha política de compadrio com os empresários do transporte coletivo

04.set.2022 às 19h36
Curitiba (PR)
Lafaiete Neves

No âmbito geral, voltou também a velha política de privilegiar a classe média e as elites - Giorgia Prates

Na eleição para prefeito de Curitiba em 1988, o candidato à sucessão do prefeito Roberto Requião, Mauricio Fruet (PMDB), era o franco favorito frente a três adversários.

Uma pesquisa interna da candidatura Fruet, que vazou, demonstrava que se Jaime Lerner (PDT) fosse candidato poderia derrotá-lo. Esse fato levou a uma pressão sobre Jaime Lerner para que fosse candidato.

Ele resistia por ter sido derrotado por duas vezes por Roberto Requião, em 1985 e em 1986, sendo candidato a vice-governador na chapa de Alencar Furtado (PMDB), e principalmente, devido ao pouco tempo de campanha, de somente doze dias. Porém, diante da pesquisa de intenção de voto foi convencido e aceitou ser candidato.

E estratégia exitosa dos apoiadores de Lerner foi convencer os três candidatos de oposição a Mauricio Fruet:  Airton Cordeiro (PDS), Enéas Faria (PTB) e Algaci Túlio (PDT) em disputa com Fruet, para retirarem suas candidaturas e apoiar Jaime Lerner.

Lerner venceu as dificuldades com a filiação ao PDT, entrou na disputa e venceu a eleição, em doze dias.

Lerner assumiu a prefeitura de Curitiba em 1989, sendo uma das suas primeiras medidas o desmonte da política do ex-prefeito Roberto Requião em relação ao transporte coletivo da capital.

Como o prefeito Roberto Requião, para intervir imediatamente no controle do transporte coletivo, o fez baixando as mudanças por decreto, não realizando nova licitação, facilitou o desmonte realizado pelo prefeito Jaime Lerner no controle do sistema de transporte coletivo.

Por decreto, tudo voltou como antes, a velha política de compadrio com os empresários do transporte coletivo, sem controle de custos com o fim da frota pública, ficando a cargo das empresas fornecer as informações sobre as planilhas de custos operacionais.

Desmontou a composição do Conselho Municipal de Transportes, retornando à antiga composição com um reduzido número de membros, sem a representação dos movimentos populares e com maioria do poder público municipal.

Eliminou a representação popular no Conselho de Administração da URBS, outra conquista histórica dos movimentos populares. Assim os empresários ficaram livres para manipular as planilhas de custos determinando o preço da tarifa. Voltou a velha política da “ação entre amigos”.

No âmbito geral, voltou também a velha política de privilegiar a classe média e as elites, cuidando da imagem da cidade para o exterior, com intervenções urbanas de impacto com praças e parques, a Ópera de Arame e o Jardim Botânico. No transporte coletivo criou a Linha Ligeirinho.

Entendeu a importância dos movimentos populares e passou a intervir nos mesmos colocando pessoas de sua confiança nas administrações regionais para controlar esses movimentos, evitando assim mobilizações de oposição à sua administração.

Teve uma administração tranquila, sem pressão popular e com maioria folgada na Câmara Municipal de Curitiba e fez seu sucessor Rafael Greca de Macedo (PDT), prefeito de Curitiba, em 1992.

Editado por: Pedro Carrano

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