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Início Política

Eleições 2022

Candidatas pautam a centralidade de políticas públicas para cultura e direitos humanos

BdF Eleições entrevistou candidatas a deputada federal e estadual Renata Borges (PDT) e Rita Lins (PT)

06.set.2022 às 15h12
Curitiba (PR)
Redação

BdF eleições entrevistou a candidata à deputada federal Renata Borges (PDT) e a candidata à deputada estadual Rita Lins (PT) - Reprodução internet

A necessidade de dar centralidade a políticas públicas para cultura e a importância das lutas dos movimentos populares pelos direitos humanos são temáticas comuns das candidaturas de Renata Borges (PDT) e Rita Lins (PT), ativistas dos setoriais LGBT de seus partidos.

Em campanha para ocupar uma vaga na Câmara como deputada federal, Renata Borges explica que sua base e escola são os movimentos populares e seu ativismo é contra as opressões. Ela defende a responsabilidade de pautar no cenário eleitoral o recorte de raça e classe, a partir da sua condição de diversidade e gênero.

“Eu sou uma mulher trans, 92% da minha população vive da prostituição, a gente discute a empregabilidade; mais de 80% das mortes de pessoas trans são de pessoas negras. Trazendo esse recorte de raça e classe, como uma mulher socialista, uma mulher progressista, a gente traz essa responsabilidade de se colocar dentro do cenário eleitoral. Mesmo dentro de partidos de esquerda isso não quer dizer que nós somos ouvidas. Todas as mulheres sabem o quanto é difícil a gente avançar”, afirma Renata Borges.

Renata também denuncia que o espaço da política institucional marginaliza mulheres. “Eu, como mulher trans, estou indo para minha terceira campanha tentando ocupar aquilo que é meu, aquilo que é nosso, da minha população. Estamos cansadas de discutir políticas públicas, nós queremos mais, queremos ocupar. E a política e nos espaços tidos como não meu, não nosso, é que nós queremos estar”, afirma.

A luta por políticas públicas para a cultura é uma de suas pautas, especialmente sobre o quanto os editais são inacessíveis em sua linguagem e burocráticos, que ela entende como espaços elitizados e que pessoas trans que trabalham com cultura ficam à margem.

Cultura como bem público

O olhar para a cultura é uma das pautas prioritárias de Rita Lins, candidata a deputada estadual pelo PT. Rita defende a cultura como bem público, como direito fundamental e como setor que precisa ser revitalizado no Paraná. Ela representa, enquanto candidata, um movimento coletivo que além de fiscalizar e denunciar elementos do orçamento público estadual e das falhas de editais culturais do governo Ratinho Junior (PSD), tem também proposta de mudança.

“Se colocar à disposição nesse momento é mais do que um desejo, é uma obrigação moral diante de um governo que prega declaradamente a necropolítica. A minha proposta de mandato tem a ver com o lugar de onde venho, que é o movimento social”, diz.

Rita é advogada e ativista cultural e dos direitos humanos e utiliza sua militância como ferramenta de luta. “Fundamos um movimento que integra artistas, setores ligados à cultura, à educação, ciência, direitos humanos. O objetivo de trazer várias pautas, dentre elas a defesa da cultura enquanto bem público, direito fundamental, setor que precisa ser revitalizado no estado do Paraná. O fundo de cultura praticamente não existe no Paraná”, afirma.

Machismo estrutural

As candidatas também abordaram as dificuldades de participação no processo eleitoral, que tem enraizado o machismo, tanto nas ocupações dos espaços institucionais e de poder, como também dentro dos partidos, que não aceitam discutir questões identitárias, mesmo num cenário de retrocessos em que se observa a direita se apropriando de pautas progressistas e elegendo mulheres e pessoas negras e LGBT.

Renata criticou que em nenhum governo pós democratização as presidências efetivaram leis que contemplem a pauta LGBT e que os avanços existentes vieram do Supremo Tribunal Federal. “É muito difícil. Nós, dos movimentos sociais, estamos nos organizando, mas todos os governos nunca nos deram visibilidade. Deveriam ter sido criadas leis e nada aconteceu. Todos os avanços LGBT aconteceram através do STF e aí é preocupante. Quando a gente fala desses espaços partidários, o quanto é difícil ocupar até mesmo dentro das esquerdas, em todos os partidos, principalmente em questões identitárias”, diz.

Rita Lins aponta o cenário de desmonte no país e que nem mesmo a Constituição está garantida, nem a democracia, pois ambas são lastreadas nas lutas dos movimentos populares e que essa é a motivação para lutar. “Hoje é uma desconstituição de valores que o governo federal que está aí não se identifica. Estrutura de poder que se alimenta no sentido da desconstrução de tudo. A gente agora tem que reconstituir através do espaço institucional aquilo que nunca foi garantido”, analisa.

:: O BdF Eleições entrevista candidaturas progressistas todas as terças, às 11h30, com transmissão ao vivo pelas redes sociais do Brasil de Fato Paraná. Assista à íntegra da entrevista com Renata Borges e Rita Lins ::

Editado por: Ana Carolina Caldas
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