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Início Internacional

NOVA CONCERTACIÓN?

Presidente do Chile reforma ministérios após derrota em referendo constitucional

Boric substitui aliados por representantes de partidos da Concertación, antiga coalizão governista (1990 - 2010)

06.set.2022 às 14h22
São Paulo (SP)
Michele de Mello

Reforma de gabinete de ministros foi anunciada após reunião do presidente Boric com líderes da Câmara e do Senado do Chile - Presidência Chile

O presidente do Chile, Gabriel Boric, confirmou sua primeira reforma ministerial trocando chefes de quatro pastas e abrindo mais espaço para a centro-direita no governo.  A partir desta terça-feira (6), Carolina Tohá, do Partido pela Democracia (PPD), assume o ministério do Interior. Ana Lya Uriarte, ex-chefe de gabinete da antiga ministra Izkia Siches, assume a Secretaria Geral da Presidência.

No ministério da Saúde, a medica cirurgiã Ximena Aguilera assume no lugar de María Begoña Yarza. Diego Pardow será o novo Ministro de Energia, substituindo Claudio Huepe. Por fim, Silvia Díaz assume o ministério da Ciência, Tecnologia, Conhecimento e Informação, sucedendo Flavio Salazar.

Com isso, o chefe de Estado confirma um giro do gabinete para a centro-direita, dando mais espaço para a coalizão Socialismo Democrático, que reúne os partidos da antiga Concertación. 

Izkia Siches, amiga pessoal e ex-coordenadora de campanha de Boric, deixa a pasta do Interior e fica de fora do governo. Já Giorgio Jackson foi tirado da Secretaria Geral da Presidência, mas assume o Ministério de Desenvolvimento Social. 

Os anúncios estavam previstos para o meio dia, mas foram oferecidos com hora e meia de atrasado, em transmissão no Palácio La Moneda, sede do governo. Segundo meios locais, Boric teria voltado atrás em duas nomeações pelas polêmicas suscitadas na imprensa e nas redes sociais sobre os nomes de Manuel Monsalve, que deveria assumir o Ministério do Interior, e Nicolás Cataldo, atual subsecretário de Educação que passaria para a pasta da Defesa. 

"Tinha que doer e doi, mas era necessário. Esta mudança de gabinete não é só protocolar, nem para uma foto. Aqui mudamos também o comitê político, que é a condução do nosso governo", disse o presidente. 

Dessa forma, o Comitê Político do governo será formado por cinco mulheres e um homem: Carolina Tohá (Interior), Jeannette Jara (Trabalho), Antonia Orellana (Mulher), Camila Vallejo (porta-voz), Ana Lya Uriarte (Segpres) e Mario Marcel (Fazenda). 

Leia também: O lítio do Chile beneficia os multimilionários mas esgota a terra e os povos

Estudantes secundaristas convocaram uma manifestação contra as mudanças no gabinete de ministros. Apesar de pacíficos, os atos foram reprimidos pela polícia militar chilena, os carabineros. Até o momento, seis pessoas foram detidas. 

Os estudantes também exigem liberdade aos presos políticos da revolta social de outubro de 2019, que deu início ao processo constituinte no país. 

🛑 URGENTE – Cientos de estudiantes secundarios marchan hacia el Palacio de La Moneda a minutos del inminente cambio de Gabinete @teleSURtv pic.twitter.com/LCVWpzqx3M

— Paola Dragnic (@PaolaDragnic) September 6, 2022

Quem são os novos ministros?

Carolina Monserrat Tohá Morales é graduada em direito, fundadora do Partido pela Democracia e desde a década de 1990 já ocupou alguns cargos na administração pública: deputada, ministra e prefeita da capital, Santiago. 

Tohá assume o mesmo cargo exercido por seu pai, Jorge Tohá, em 1970, no governo de Salvador Allende. Após o golpe militar, Tohá foi preso e torturado pelos militares, vindo a falecer em 1974.

Silvia Díaz é doutora em química pela PUC-Chile e foi assessora da pasta de Ciência e Tecnologia, desde a sua criação em 2018.  Agora assume o ministério somando mais uma militante do Partido pela Democracia (PPD) no gabinete.

Ana Lya Uriarte é advogada, membro do Partido Socialista e foi chefe do Conselho Diretivo da Comissão Nacional do Meio Ambiente durante a primeira gestão de Michelle Bachelet (2007-2010). A nova ministra da Saúde, Ximena Aguilera é especialista em saúde pública e fez parte do Conselho Assessor Externo para determinar medidas de contenção à pandemia de covid-19. 

O ministro de Energia, Diego Pardow é advogado, membro do partido governante Convergência Social, e foi coordenador da campanha presidencial de Boric. Pardow viveu na Espanha até os dez anos de idade, exilado junto a sua família, durante a ditadura de Pinochet. 

 

 

* Atualizado em 06/09/22 às 17h

Editado por: Thales Schmidt
Tags: chilegabriel boric
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