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Resistência

Culinária diaspórica resgata os sabores e histórias através do alimento no Recife

No Recife, uma chef resolveu estudar receitas ancestrais após perceber a reprodução do racismo em nome de bolo típico

17.set.2022 às 12h36
Recife (PE)
Rodolfo Rodrigo

A Dùn Ajeun culinária afro diaspórica e afetiva é uma experiência localizada no Recife - Divulgação

A culinária diaspórica tem esse nome porque é constituída por ingredientes que foram deslocados de populações originárias de outros lugares do mundo. Por exemplo, a diáspora africana se deu entre os anos 1500 e 1800, quando grande parte da população foi trazida à força para ser escravizada no Brasil e em outros países.

Os africanos da diáspora buscaram, na criatividade e organização, as formas de resistir mantendo suas culturas vivas, principalmente a culinária, que carregou diversas características da sua origem. Assim, a culinária diaspórica promove e resgata memórias ancestrais, por meio da pesquisa sobre comida africana e suas representações em países do continente americano.

Leia: Prato de origem afrodiaspórica: aprenda a fazer latipá ou amori

Tayná Maísa é chef de cozinha do Dùn Ajeun culinária afro diaspórica e afetiva, no Recife, que ressignificou uma receita da época da escravidão no Brasil. Ela conta que a inquietação surgiu na pandemia, quando ela começou a pesquisar sobre a história do bolo dito “nega maluca”.

“Eu me incomodei muito. Por que negra-maluca? Por que nós somos malucas? Por que o racismo faz com que sejamos malucas? Porque não nos empoderamos nesse lugar? Então, eu decidi fazer o bolo afrodescendente para desmistificar esse estigma histórico e hoje eu faço o bolo afrodescendente que é bem conhecido dentro da minha cozinha e eu comecei com ele, eu comecei a desmistificar esse lugar de mulher preta nesses formatos gastronômicos que não estamos vistas com bons olhos”, relatou a chef.

Leia: "No candomblé a cozinha é o útero do terreiro”, diz chef Solange Borges

A culinária possui significados e simbolismos diversos nas diferentes formas de cultura. No processo de transformar o alimento, ocorre a introdução de crenças, costumes e saberes de um grupo, que Tayná realiza hoje como forma de honrar a sua ancestralidade.

“Para além de tudo, é muito honroso estar nesse lugar que muitas de nós, principalmente enquanto mulheres desejamos, um lugar de potência. Porque as mulheres ancestrais, as mercantis antigamente, utilizavam os seus tabuleiros para comprar alforrias. Então é emocionante para mim, porque estar nesse lugar de autonomia financeira, mesmo sabendo que existe muita contribuição da construção capitalista”, complementou.

Entre a diversidade de sabores na culinária diaspórica estão a banana da terra, o coco, a tamarindo, o feijão e inúmeras ervas frescas africanas que contemplam o paladar de todo mundo. Se você é do Recife e ficou com vontade de provar a culinária do Dùn Ajeun, acesse as redes: @dunajeun

Leia: Rio de Janeiro terá protocolo de atendimento às vítimas de racismo e aos seus familiares

Editado por: Vanessa Gonzaga
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