Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Rússia e Ucrânia

Rússia indica cautela na anexação de regiões ucranianas: brecha para negociações?

Após resultado dos referendos, expectativa era de que Moscou anunciasse anexação de territórios em caráter emergencial

28.set.2022 às 12h11
Sousse (Tunísia)
Serguei Monin

O presidente russo, Vladimir Putin, discursa durante uma cerimônia para receber as credenciais de embaixadores estrangeiros recém-nomeados no Kremlin, em Moscou, em 1º de dezembro de 2021. - GRIGORY SYSOYEV / SPUTNIK / AFP

As regiões separatistas do leste da Ucrânia – as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk -, bem como as regiões ucranianas de Kherson e Zaporozhye, que passaram ao controle militar russo durante a guerra, realizaram referendos sobre a adesão à Rússia entre os dias 23 e 27 de setembro. Sem surpresas, o resultado do pleito foi de uma ampla maioria favorável à integração dos territórios à Federação Russa. 

De acordo com as administrações pró-russas dos territórios, após 100% da apuração dos votos, 98,42% da população de Lugansk votou à favor da adesão à Rússia; em Donetsk, esse número foi de 99,92%; em Zaporozhye, 93,11%; em Kherson, 87,05%. 

Os chefes das administrações destas regiões se dirigiram ao presidente russo, Vladimir Putin, com um pedido de "unir" as regiões à Rússia. De acordo com a legislação russa, a Rússia deve reconhecer as regiões de Kherson e Zaporozhye como Estados independentes, da mesma forma que foi feito com as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk em 22 de fevereiro, dois dias antes do início da guerra na Ucrânia, que ocorre em 24 de fevereiro.

SAIBA MAIS: Defesa do ‘mundo russo’: Putin aprova doutrina em momento crítico na Ucrânia

Em seguida, a legislação prevê que Putin e os chefes de todos os territórios a serem anexados devem assinar os acordos relevantes. Os textos desses documentos devem ser examinados pelo Tribunal Constitucional da Federação Russa e seguir para a aprovação da Duma estatal e pelo Conselho da Federação (respectivamente as câmaras baixa e alta do parlamento russo). A última etapa sobre a anexação dos territórios ucranianos é a assinatura do presidente Vladimir Putin.

Os pleitos sobre a adesão à Rússia aconteceram em meio a uma forte escalada do conflito. Na mesma semana do anúncio sincronizado das autoridades pró-Kremlin das regiões separatistas sobre os referendos, Putin anunciou uma mobilização "parcial" de cidadãos russos para combater na Ucrânia. 

O ministro da Defesa, Serguei Shoigu, afirmou que a mobilização prevê a convocação de mais 300 mil reservistas para a guerra. O decreto oficial, no entanto, não especifica nenhuma restrição de número de tropas. O anúncio levou a grande onda de saída do país entre homens em idade de serviço militar, sobretudo entre 18 e 35 anos. 

Foi a terceira vez na história que o país teve anunciada oficialmente uma mobilização. As anteriores foram em 1914 e em 1941, com a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial e da URSS na Segunda Guerra Mundial, respectivamente.  

Brecha para negociações? 

A expectativa é de que o parlamento russo estaria se preparando para realizar uma leitura em caráter emergencial dos documentos para uma rápida anexação dos territórios, finalizando a anexação até 30 de setembro. No entanto, o chefe da Duma, Viacheslav Volodin, anunciou que as reuniões sobre a anexação das regiões ucranianas seriam realizadas em 3 e 4 de outubro.

SAIBA MAIS: Rússia e China fecham acordo sobre pagamento de gás russo em moedas nacionais

De acordo com fontes próximas ao Kremlin, citadas pelo portal Meduza, o atraso na anexação oficial pode ser devido ao fato de que as autoridades russas quererem "deixar uma brecha" para as negociações com os países ocidentais sobre a Ucrânia. 

Nesta quarta-feira (28), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o objetivo do que Moscou chama de "operação especial militar" de libertar completamente o território de Donetsk dentro das fronteiras de 2014 permanece. Segundo ele, a operação na Ucrânia continuará pelo menos até que esse objetivo seja alcançado. 

"Pelo menos, é necessário libertar todo o território da República Popular de Donetsk (RPD)", destacou o porta-voz do Kremlin, respondendo a uma pergunta sobre o cumprimento dos objetivos após a anexação de novos territórios à Federação Russa. Ele observou que nem todo o território da RPD está atualmente sob o controle das forças aliadas.

Ucrânia não reconhecerá anexação de territórios "ocupados"

A Ucrânia classifica o controle militar da Rússia nas regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhye, como uma ocupação ilegal e uma agressão ao país. 

A diplomacia da Ucrânia disse nesta quarta-feira (28) que os referendos organizados pela Rússia são "nulos e inúteis". De acordo com a chancelaria, Kiev continuará com os esforços para libertar o território ucraniano ocupado pelas forças russas.

"Forçar as pessoas nesses territórios a preencher alguns papéis com o cano de uma arma é mais um crime russo no curso de sua agressão contra a Ucrânia", afirma o ministério. 

Editado por: Arturo Hartmann
Tags: donetskguerraputinrússiaucrânia
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Vida das Mulheres

Comissão da Câmara apresenta plano de enfrentamento ao feminicídio a Eduardo Leite

COPs

PM adota câmeras corporais em 14 estados e no DF, mas para menor parte do efetivo

CINEMA

Longa de drama com grande elenco começa filmagens em Porto Alegre

custo de vida

Cesta básica tem custo menor em 11 capitais, mostra Dieese

Genocídio

Médicos sem Fronteiras tem 12º profissional morto em Gaza; profissional esperava por distribuição de farinha

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.