Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

ELEIÇÕES 2022

Representação política na Paraíba ainda segue lógica do “familismo”, afirma cientista político

Dos 12 deputados federais eleitos no estado, apenas dois não estão ligados a famílias tradicionais da política paraibana

04.out.2022 às 19h55
João Pessoa - PB
Filipe Cabral

Hugo Motta, Nabor Wanderley e Francisca Motta, três gerações da família de políticos durante campanha em 2022 - Reprodução/Facebook

Os resultados do primeiro turno de votação das Eleições 2022 na Paraíba chamam atenção pelo baixo índice de renovação dos futuros representantes no Legislativo. Além da eleição do deputado federal Efraim Filho (União Brasil) para o Senado, tanto na Câmara dos Deputados como na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) a maioria dos representantes escolhidos eram candidatos à reeleição.

Dos 12 deputados federais que assumirão o mandato em 2023, sete foram reeleitos. Já no contexto estadual, 22 das 36 cadeiras da ALPB serão ocupadas por deputados e deputadas reeleito(a)s.

Contudo, mais do que a repetição dos nomes, o cientista político José Marciano destaca a repetição dos sobrenomes que representarão o estado na próxima legislatura. Segundo ele, o resultado das eleições deste ano reforça, mais uma vez, um padrão de representação política baseado no “familismo” que se repete há décadas na Paraíba.

Familismo

O professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) observa, por exemplo, que dos 12 deputados federais eleitos, apenas dois – Luiz Couto (PT) e Cabo Gilberto (PL) – não estão diretamente ligados a famílias tradicionais da política e da elite paraibana.

“Você poderia pegar aqui a família Motta, a família Ribeiro, a família Lucena, a família Cunha Lima – representada por Romero Rodrigues –, a família Roberto, a família Carneiro, a família Santiago, a família Maia. Há também Dr. Damião, que não advém dessas tradicionais oligarquias, mas que se insere e acaba também utilizando esta lógica para não só se manter no poder mas também para estabelecer as redes de posições no estado. Até bem pouco tempo a sua esposa [Lígia Feliciano] foi a vice-governadora do estado”, pontuou.


Wilson Filho e Wilson Santiago, filho e pai eleitos, respectivamente, deputado estadual e federal em 2022 / Reprodução/Instagram

De acordo com Marciano, a lista de parlamentares eleitos neste ano demonstra que “a construção de uma candidatura bem sucedida para deputado federal na Paraíba perpassa, para além do capital econômico, essa dinâmica do capital político-familiar que esses grupos construíram”. Como exemplo, o cientista político cita o caso de Hugo Motta (Republicanos), o deputado federal mais votado do estado. Marciano lembra que Hugo é neto de Francisca Motta (Republicanos), eleita neste ano ao sexto mandato como deputada estadual e filho de Nabor Wanderley (Republicanos), prefeito de Patos. 

“Sua família [Motta] tem um reduto muito específico no sertão paraibano, que é o controle do orçamento público da cidade de Patos. Isso também pode ser observado com a família Cunha Lima em Campina Grande e com os Lucena atualmente na própria capital”, acrescentou.

“Casadinha”

Ainda sobre a influência do familismo nos resultados das Eleições 2022 na Paraíba, Marciano ressalta as práticas de “recrutamento parlamentar” e de “casadinha” de candidaturas entre os grupos familiares tradicionais do estado.

“Por exemplo, quando você tem a eleição do Wilson Santiago (Republicanos) para a Câmara Federal, ao mesmo tempo você tem como deputado estadual o Wilson Filho (Republicanos). Você tem o Murilo Galdino (Republicanos) para deputado federal e ao mesmo tempo você tem o Adriano Galdino (Republicanos) também como o mais votado para deputado estadual”, aponta.


Adriano e Murilo Galdino, eleitos deputado estadual e federal no último domingo (2) / Reprodução/Instagram

Ao comentar sobre como operam essas famílias tradicionais, Marciano explica que são grupos familiares que controlam os orçamentos públicos – principalmente os municipais – e “se articulam a ponto de formar um preposto, um representante que advenha do grupo familiar, ou que tenha parentesco com esse grupo, ou que esteja no campo da parentela”.

“É algo que nós podemos dizer que é uma característica da República Velha, mas que se reproduz na famosa República Nova. Ou seja, não é algo tão novo, mas que se expressa dentro de um padrão de representação em que o parentesco e a lógica familiar acabam sendo características”, conclui.

Editado por: Maria Franco
Tags: eleições
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

AMAZÔNIA

‘Aproveitam brechas da lei para roubar terras públicas’, diz secretário do Observatório do Clima sobre grileiros

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.