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CAMPANHA NAS RUAS

Artigo | É preciso descer do salto alto neste segundo turno

Para além de memes e deboches, há de se buscar o voto simples e sofrido para impedir que siga o fascismo e a miséria

10.out.2022 às 12h29
Porto Alegre
Regina Abrahão

Lula participou de comício no bairro do Grajaú, na zona sul de São Paulo (SP), no último sábado (24) - Ricardo Stuckert

Desde o início do período eleitoral, a circulação de memes só aumenta. De todos os tipos: ótimos, grotescos, hilários, sarcásticos, enfim, para todos os gostos. Nas campanhas de direita e nas campanhas de esquerda. Sei disto porque participo ativamente de muitos grupos de esquerda (em vários aplicativos) e de alguns de direita, discreta, para acompanhar as tendências. Uso, inclusive, número de celular e perfil de páginas diferentes. Por isto este texto, com observações feitas a partir da divulgação das pesquisas durante a campanha antes do primeiro turno. Ressalva: este texto é voltado principalmente aos militantes que priorizam redes e grupos de aplicativos.

Os memes de direita usaram como mote a exaltação de B. (o inominável), a exortação à busca de votos e um alerta sobre o perigo dos “inimigos” (nós, a esquerda). Diziam que todas as pesquisas eram manipuladas. Mas talvez o principal mérito destes cards e memes deles seja a mensagem subliminar alarmista, que somos vagabundos, obscenos, abortistas, ladrões, facínoras, mas não incompetentes. Ao contrário, nos atribuem capacidades diabólicas como cooptar e iludir cidadãos incautos com os manuais pró imoralidades e depravações. Nós ameaçamos a família e o cidadão de bem, e por isso seus seguidores precisam buscar mais votos.

Nosso campo comemorou cada pesquisa com novos memes, onde a derrota do inimigo era central. Maior do que a alegria de Lula era o desespero de B. Materiais excelentes, estéticos, que servem mais para nosso deleite do que para ganhar votos. Os materiais oficiais da campanha, o programa, foi o que menos circulou. Talvez seja tão necessário derrotar o fascismo que antecipamos nossa vitória para aplacar nossa inconformidade.

No primeiro turno fomos além de nossa bolha, mas faltou a atenção dos desiludidos, dos que desprezam a política e generalizam políticos, não atingimos os inconformados. Nas redes sociais cada postagem pró B. recebia centenas de respostas aos robôs, com réplica, tréplica… Desperdiçamos tempo e energia, tão preciosos nesta disputa! Sim, nossa militância é muito mais preparada, tem mais conhecimento, leu mais. É mais educada e certamente muito mais democrática, por isto gasta tempo argumentando com ignorantes literais, os irracionais contestadores de ciência e história, fanáticos capazes de idolatrar um “mito”, a ponto de atestar em praça pública sua virilidade – lembram do imbrochável? Tanto ridicularizamos que acabamos subestimando a capacidade do inimigo.

Nossa vitória seria no primeiro turno e não foi. É possível no segundo, será? Uma que outra avaliação, tímida ainda, começam a circular nestes grupos, e são contestadas vigorosamente, acerca dos riscos que o Brasil, a democracia e nós estamos correndo, a de nova derrota. Só que não adianta matar o mensageiro, o risco existe, é concreto. B. foi capaz de protelar a compra de vacinas, desvia dinheiro dos setores essenciais, permite milhões de mortes em seu povo, trouxe a fome de volta ao país. Ele, sua família criminosa e sua quadrilha corrupta têm muito a perder. O que puderem, farão para vencer esta eleição. Então, busquemos povo simples e sofrido para impedir o seguimento do fascismo e da miséria. Temos propostas capazes de motivar o voto e a vitória. Depois de vitoriosos, que venham os memes e os deboches. Não ganharemos votos de convictos, não desperdice esforços.

Não é momento de sonhar, mas se for necessário, que seja um sonho conforme disse Lênin:

“É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nosso sonho; de examinar, com atenção, a vida real; de observar, cuidadosamente a realidade: de confrontar nossa realidade com nosso sonho; de executar, rigorosamente, nossa fantasia. Sonhos: Acredite neles!”

* Regina Abrahão é educadora no NAR Fatini – FPERGS

** Este é um artigo de opinião. A visão da autora não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Marcelo Ferreira
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