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Início Política

PAÍS DA MENTIRA

Bolsonaro usa máquina com pacote bilionário de 9 medidas eleitoreiras no 2º turno

Na reta final da eleição, governo federal acelera uso de recursos públicos, mas medidas tem curto prazo de vigência

15.out.2022 às 09h37
Brasília (DF)
Paulo Motoryn

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes: governo federal usa recursos públicos para reverter derrota no 1º turno - Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) acelerou o uso da máquina pública para ganhar a eleição. Desde o início do 2º turno, há duas semanas, foram pelo menos 10 medidas de caráter eleitoral com impacto bilionário para os cofres públicos.  Em alguns casos, porém, os benefícios à população só vão durar até dezembro, como a ampliação do Auxílio Brasil, já que a previsão de valor mensal que consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, enviada pelo governo ao Congresso Nacional, é de R$ 400 – até o fim do ano, os pagamentos serão de R$ 600.

O levantamento do Brasil de Fato (leia a lista ao final da reportagem) considerou anúncios feitos depois do dia 2 de outubro, quando Bolsonaro ficou na 2ª colocação no 1º turno, pouco mais de 6 milhões de votos atrás de Lula (PT). Antes disso, porém, também foram aprovadas medidas de grande custo às contas do Executivo. Em junho, a Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2022, a chamada PEC dos Auxílios ou PEC Kamikaze, que liberou a criação e ampliação de alguns benefícios sociais há três meses das eleições.

Considerando apenas a disputa atual de 2º turno, as principais medidas são os pagamentos a caminhoneiros e taxistas; o desconto, pela Caixa Econômica Federal, de até 90% de desconto em dívidas de 4 milhões de devedores; incluiu 477 mil famílias no Auxílio Brasil; e a ampliação do público de benefícios sociais. Além disso, há acusações de uso da estrutura estatal de comunicação e de dependências do Palácio do Planalto e da Alvorada para atos de campanha.

:: Medidas eleitoreiras de Bolsonaro são corroídas pela inflação e pelos bancos, aponta Dieese ::

Em entrevista ao Brasil de Fato, o economista David Deccache, assessor econômico da bancada do PSOL na Câmara dos Deputados e professor voluntário de Economia na UnB, comentou o levantamento feito pela reportagem. Segundo ele, "São dois pontos centrais que o conjunto da sociedade deve ter atenção quando se trata do pacote eleitoreiro e oportunista nesse 2º turno. O primeiro é que são medidas de prazo de validade curtíssimo, visando somente a eleição. Em janeiro, o Auxílio Brasil de R$ 600 vai ser reduzido para R$ 400".

"As pessoas mais pobres sofrerão também com o pesado endividamento desse criminoso crédito consignado. Na prática, milhões de famílias terão sua renda reduzida para R$ 600 para R$ 240, já considerando os descontos pesadíssimos que esse crédito oportunista que transfere dinheiro das famílias mais pobres pra os bancos. Com o valor que vai sobrar na mão das famílias, não dá para comprar metade da cesta básica", afirma Deccache.

"O segundo aspecto é que Bolsonaro comprovou, com esse pacote eleitoreiro, que deixou mais de 33 milhões de pessoas na mais absoluta condição de fome nesses últimos quatro anos por pura maldade e oportunismo ideológico. Isso nada tinha a ver com a falta de capacidade fiscal do Estado. A desaceleração econômica, caso Bolsonaro vença, será profunda nos próximos meses. Com a retirada abrupta e desumana dos pacotes eleitorais, a tendência é de elevação do desemprego e queda na renda das famílias mais pobres. Em paralelo, há grande possiblidade de aumento no preço dos combustíveis, já que a Petrobras continuará praticante a política de paridade de preços internacional", concluiu.

Nunca um presidente usou tanto a máquina pública para se reeleger, diz Lula

Em reação, o ex-presidente Lula tem feito duras críticas, apontando o uso da máquina estatal para fazer campanha eleitoral pela reeleição. "Nós estamos fazendo uma campanha com uma certa anomalia, porque nós temos um cidadão, que está exercendo a Presidência, que está utilizando a maquina do governo para fazer campanha. Eu estava analisando desde Marechal Deodoro da Fonseca, 1889 até agora, todos os presidente juntos, ninguém utilizou a máquina 10% como ele está utilizando", afirmou no último sábado.

Lula comparou com o período em que era presidente da República, em 2006, e disputou a reeleição. “Quando eu era presidente da República, que eu fui candidato à reeleição, a gente só saía para fazer campanha após as seis da tarde. Durante o dia a gente tinha que exercer a nossa função principal que era presidir o país”, disse. “A gente não podia fazer acordo com prefeito, a gente não podia anunciar dinheiro, não podia anunciar plano. Ele está fazendo tudo. Ele está agindo como se o Brasil fosse uma coisa particular dele, em que ele faz e desfaz do jeito que ele quer, na medida em que ele tenta ganhar voto”, criticou.

Uso da máquina já resultou em condenações contra Bolsonaro

O uso da máquina pública por Bolsonaro já resultou em duas condenações pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE): a celebração do 7 de Setembro e o discurso na Assembleia Geral da ONU.

O candidato Bolsonaro e seu vice, o general Walter Braga Netto, foram impedidos de veicular todo e qualquer material de propaganda eleitoral relacionado ao 7 de Setembro. A proibição atingiu todas as imagens do presidente capturadas durante os eventos oficiais, sob pena de multa. A decisão proibiu Bolsonaro de produzir novos materiais que explorassem as mesmas imagens.

Sobre o discurso na ONU, o ministro do TSE Benedito Gonçalves reconheceu o uso indevido e determinou a remoção de conteúdos de propaganda, divulgados nas redes sociais de Bolsonaro. Além disso, impôs multa caso as redes sociais TikTok, Twitter, Facebook e YouTube não cumprissem a determinação em 24 horas.

"Nunca se viu uma manipulação tão brutal da máquina", diz Dilma

Em entrevista ao Brasil de Fato Entrevista, a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) comentou o assunto. "Eu acho que já ficou claro que nunca um governo fez o que o Bolsonaro fez em toda a história do país. Nunca se viu uma manipulação, uma tentativa de uso tão brutal da máquina. Eu não acredito que houve, e ficou claro isso no caso do Auxílio Brasil, que eles não conseguiram reverter a visão que o povo pobre desse país tem a respeito deles. Por mais que mentiras sejam ditas", declarou.

Entidades da sociedade civil e movimentos populares têm apontado, em manifestações públicas e ações judiciais, que as medidas configuram abuso de poder econômico. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), maior entidade sindical do país, por exemplo, diz que o uso da máquina "afeta a legitimidade da eleição" e que, "se comprovado, pode resultar em inelegibilidade do candidato".

Relembre os casos:

Antecipação de pagamentos a caminhoneiros e taxistas 

O governo antecipou de 22 de outubro para 18 de outubro o pagamento dos auxílios a caminhoneiros e taxistas. Há expectativa de que 341,5 mil caminhoneiros e 290 mil taxistas recebam o dinheiro.

Governo libera 12 bancos a conceder consignado do auxílio 

O governo federal liberou a Caixa e outros 11 bancos a realizarem empréstimo consignado aos contemplados com o Auxílio Brasil e BPC (Benefício de Prestação Continuada).

Leia mais: Aposta eleitoral de Bolsonaro, consignado do Auxílio Brasil trava após enxurrada de críticas

Caixa dá até 90% de desconto em dívidas de 4 milhões de devedores

A Caixa Econômica Federal deve beneficiar 4 milhões de pessoas e 400 mil empresas com um novo programa de negociação de dívidas. Os descontos serão de até 90%.

Governo inclui 477 mil no Auxílio Brasil; total vai a 21,1 milhões

O governo federal incluiu 477 mil famílias no Auxílio Brasil. Agora são 21,1 milhões que vão receber as parcelas de R$ 608, em média, no mês de outubro.

Governo coloca mais 200 mil famílias para receber Auxílio Gás

O governo federal incluiu 200 mil famílias no Auxílio Gás, programa social que distribui dinheiro para a compra de um botijão de gás de cozinha a cada dois meses.

Governo usa estrutura da TV Brasil para exaltar Guedes

O governo federal usou a estrutura estatal de rádio e TV para veicular pronunciamentos de ministros, entre eles Paulo Guedes, em que ele fez discurso de caráter eleitoral pela atual gestão.

Governo já distribuiu 6,6 milhões de cartões do Auxílio Brasil

O governo federal já distribuiu, durante a eleição, 6,6 milhões de novos cartões do Auxílio Brasil, ilustrado com a bandeira do Brasil, símbolo da campanha à reeleição.

Uso dos Palácios para atos de campanha eleitoral

Bolsonaro realizou anúncios quase diários no Palácio da Alvorada, nos quais recebeu o endosso público de governadores reeleitos.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: lula
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