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Demarcação

Indígenas do povo Anacé, em Caucaia, denunciam ação de reintegração de posse em suas terras

O local da ação fica na Lagoa do Parnamirim, no Cumbuco, no município de Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza

18.out.2022 às 14h01
Fortaleza (CE)
Francisco Barbosa

Cacique geral do Povo Anacé, Roberto Antônio, afirma que a situação ainda está muito crítica. - Foto: MNI

Indígenas do povo Anacé, localizados na Lagoa do Parnamirim, no Cumbuco, no município de Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), informam que sofreram ameaças e agressões de policiais na última segunda-feira (10) em uma ação de tentativa de reintegração de posse. Cacique geral do Povo Anacé, Roberto Antônio, afirma que a situação ainda está muito crítica, mas que o povo Anacé da região vem sendo acompanhado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI); Escritório de Direitos Humanos e Assessoria Jurídica Popular Frei Tito de Alencar (EFTA), da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará; e pelo Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos.

Daniel Ribeiro, assessor jurídico do CIMI – Regional Nordeste, explica que o a instituição acompanha de perto a situação do povo Anacé, com equipe missionária constituída localmente, bem como através de sua assessoria jurídica regional com presença constante no território do povo Anacé, com a realização e participação de formações, encontros, oficinas e reuniões.

Questionado se houve alguma explicação sobre a ação de reintegração de posse que aconteceu no dia 10 de outubro, Daniel afirma que “essa é mais uma ação que se soma a tantas outras ações judiciais e a outros empreendimentos que se colocam contra os interesses e, principalmente, o território do povo Anacé, que historicamente sofre, mas resiste a um forte processo de ataques e espoliações, configurando como uma das situações mais difíceis do Nordeste, Brasil e América Latina”. De acordo com ele, há uma grande concentração fundiária na região, com altos investimentos em empreendimentos privados de turismo e o principal problema da situação é a não demarcação do território tradicional do povo Anacé. “A não conclusão desse procedimento administrativo por parte da FUNAI ocasiona a vulnerabilidade para que haja essas ações e importunações ao território tradicional do povo Anacé”.

Sobre as ações tomadas em relação ao acontecido, Daniel afirma que há a presença do CIMI junto ao povo, bem como a criação e manutenção de/das redes de apoio ao povo Anacé. A Defensoria Pública da União DPU, de acordo com ele, já foi acionada e já esteve presente no território. Além disso, incidência junto ao Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) para que se posicione sobre o caso, “já que anteriormente foi protocolada denúncia junto a esse órgão federal de defesa dos direitos humanos”.

Em nota enviada ao Brasil de Fato, a Defensoria Pública da União (DPU) informou que esteve no local na terça-feira (11) para escutar os moradores e verificar a situação de perto, com o objetivo de garantir medidas cabíveis. “A DPU, então, constatou a situação e foi dialogar com os representantes da fazenda para retirar a escolta impostada próximo aos indígenas, assim como assegurar compromissos”, diz um trecho da nota. Confira a nota na íntegra:

A Defensoria Pública da União (DPU), por meio da Defensoria Regional de Direitos Humanos do Ceará, informa que a comunidade indígena, da etnia Anacé, localizada na Lagoa do Parnamirim, em Caucaia, está sendo acompanhada pela instituição desde 2018.

Em relação à essa específica questão ocorrida na última segunda-feira (10/10), comunicamos que a DPU foi reportada sobre uma sensação de intimidação pela vigilância armada de uma fazenda, próxima à comunidade indígena. Dessa forma, a Defensoria esteve no local na terça-feira (11/10) para escutá-los, verificar a situação de perto, com o objetivo de garantir medidas cabíveis.

A DPU, então, constatou a situação e foi dialogar com os representantes da fazenda para retirar a escolta impostada próximo aos indígenas, assim como assegurar compromissos.

A Defensoria Pública da União, além disso, acompanha o processo de reintegração de posse em conjunto com a Defensoria Pública do Estado do Ceará.

O Brasil de Fato também entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), que em nota nos informou que “equipes do Comando para Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac) da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foram acionadas, na segunda-feira (10), após o recebimento de informações acerca de uma ocorrência de reintegração de posse, em uma aldeia indígena, no Cumbuco, no município de Caucaia – Área Integrada de Segurança 11 (AIS 11) do Ceará”.
 
De acordo com a SSPDS, outras composições da PMCE foram acionadas para dar apoio no cumprimento da decisão, mas ao ser verificado que se tratava de uma aldeia indígena, a ação foi suspensa. “A liderança indígena do local foi encaminhada por uma equipe do Copac/PMCE até a Delegacia Metropolitana de Caucaia (DMC) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), onde um Boletim de Ocorrência (BO) por ameaça foi registrado contra um representante da pessoa que reclama a propriedade da terra. Diante disso, a PC-CE apura o caso em conjunto com a Fundação Nacional do Índio (Funai) para verificar a procedência do território. As apurações e oitivas acerca do fato estão em andamento. Nenhum caso de lesão corporal foi registrado”, afirma.
 
A SSPDS informa que a população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número (85) 3101-3360, Delegacia Metropolitana de Caucaia (DMC). As denúncias também podem ser encaminhadas para o telefone 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia. O sigilo e o anonimato são garantidos.

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Editado por: Camila Garcia
Tags: brasil de fato cedemarcação de terraterra indígena
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