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Início Bem Viver Cultura

VIOLÊNCIA

Entidades repudiam agressões de bolsonaristas a jornalistas da Band, SBT e Record

Trabalhadores foram hostilizados enquanto cobriam manifestação golpista no Centro de Porto Alegre nesta terça-feira (2)

03.nov.2022 às 12h21
Porto Alegre
Redação

Bolsonaristas que pediam "intervenção federal" hostilizaram, agrediram e expulsaram equipes de imprensa das manifestações - Reprodução

Entidades representativas de trabalhadores e empresas de comunicação manifestaram repúdio aos ataques sofridos por pelo menos três equipes de jornalismo que cobriam as manifestações golpistas realizadas nesta quarta-feira (2) no Centro Histórico de Porto Alegre. Trabalhadores da TV Bandeirantes, da TV Record  e do SBT foram hostilizadas pelos manifestantes que bloqueavam as ruas em protesto contra a derrota do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), nas eleições.

“Durante as abordagens deste feriado de Finados, manifestantes agrediram verbal e fisicamente os e as integrantes das equipes, ameaçaram e expulsaram os e as profissionais das áreas de manifestação”, afirma em nota o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors). Para a entidade, com os pedidos de intervenção militar e a inconformidade com o resultado das eleições, “bolsonaristas abusaram do direito à manifestação, com atos antidemocráticos”.

Na avaliação do Sindjors, o ocorrido retifica o relatório de 2021 da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) sobre Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa no Brasil. “No ano passado, foram 18 casos de agressões a jornalistas, na Região Sul, representando 6,06% do total (430 casos). O Rio Grande do Sul foi o segundo Estado da região com mais casos”, explica.

A nota do sindicato relata as agressões verbais e físicas sofridas pelas equipes, que foram ameaçadas e expulsas da área das manifestações realizadas próxima ao Comando Militar do Sul.

TV Bandeirantes RS

A equipe do repórter Matheus Goulart, Moisés e Rogério, estava gravando a manifestação, nesta quarta-feira (02/11), na esquina da Rua dos Andradas com a Bento Martins, no Centro Histórico, quando um homem com a camiseta do presidente Jair Bolsonaro entrou no "círculo" em que estavam os profissionais e, por trás, começou a dar socos, de acordo com o relato do repórter. Atingiu a nuca do Rogério, o rosto do Moisés, que caiu no chão, quebrando o equipamento (microfone direcional, lapela, luz). Assim que foi indagado por quê das agressões, o homem fugiu. Foi encontrado embaixo da estrutura da Casa de Cultura Mário Quintana, onde algumas pessoas que testemunharam a agressão, o imobilizavam, aguardando o policiamento. Em nova fuga, o homem foi pego por agentes da Brigada Militar, na esquina da rua João Manoel com a Andradas. A equipe foi atendida no Hospital de Pronto Socorro, com ferimentos leves.

TV Record RS

A repórter Daiane Dalle Tese e equipe, composta ainda pelo cinegrafista Adilson Corrêa e o auxiliar Flávio dos Santos chegaram para a cobertura da manifestação, no Centro Histórico de Porto Alegre, também nesta quarta-feira. Foi impedida de trabalhar, diante de intimidação de dois homens que aparecem com clareza em vídeo que registrou a tentativa de agressão. Claramente os profissionais da RecordTV RS são expulsos do local, recebendo palavras agressivas, sendo encurralados dentro do carro da emissora e obrigados a abandonar a cobertura dos protestos, tendo cerceado o direito à informação e à livre produção e divulgação de informações jornalísticas. No vídeo é possível ver que outros manifestantes se dirigiam à equipe, que se aproximava do carro, para pressionar a retirada.

SBT RS

No mesmo dia (02/11), a equipe do SBT, formada pelo repórter Lucas Abati e pelo cinegrafista Cristiano Mazoni, foi hostilizada e convidada a deixar a cobertura da manifestação contra o resultado das urnas, ocorrida também no Centro de Porto Alegre. A equipe estava próxima aos manifestantes e chegou a entrar ao vivo no jornal SBT Rio Grande. A edição usou a expressão "manifestação antidemocrática" para se referir à mobilização. O print da tela com a frase circulou em grupos bolsonaristas e chegou às pessoas que estavam próximas à equipe. Um grupo considerável de manifestantes cercou os profissionais do SBT, questionando sobre o uso da expressão. Um dos homens chegou a dar um tapa nas costas do repórter. Receosa, a equipe se retirou do local.

ARI condena agressões intensificadas após derrota de Bolsonaro

A Associação Riograndense de Imprensa (ARI), também em nota, condena as agressões, destacando que a data se trata do Dia Internacional pelo Fim da Impunidade de Crimes contra Jornalistas, data escolhida pela ONU. Destaca que agressões, ameaças, xingamentos e outros tipos de desrespeito tem sido o cotidiano de quem busca a informação e atua com o jornalismo responsável.

“Frequentes em várias partes do país durante o período eleitoral, as agressões e ameaças a jornalistas vêm se intensificando desde a madrugada do dia 31, com a divulgação do resultado do pleito presidencial. Jornalistas estão sendo maltratados, destratados e agredidos, impedidos de fazer gravações e entrevistas no Estado, em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Amazonas e em muitas outras praças”, pontua a entidade, que manifesta solidariedade com os profissionais e empresas atacadas.

Agert e SindiRádio também repudiam ocorrido

A Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert) e o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Rio Grande do Sul (SindiRádio) também manifestam solidariedade aos profissionais e criticam as agressões. Em nota conjunta, manifestam “repúdio aos atos de hostilidade e agressões sofridos pelos profissionais dos grupos SBT e Band, durante o exercício legal de suas atividades profissionais ao cobrirem as manifestações no centro de Porto Alegre, na tarde desta quarta-feira (2).”

Empresas se manifestam

A Band e o SBT divulgaram notas a respeito do ocorrido. Confira:

Como denunciar agressões

O Sindjors explica como o profissional de comunicação deve agir caso seja atacado durante o trabalho. Em casos de ameaças ou agressão, seja verbal ou física, é importante que registre um Boletim de Ocorrência, como fizeram os profissionais agredidos, na delegacia mais próxima, e procure o sindicato da sua região. No Rio Grande do Sul, o Sindjors fica na Rua dos Andradas, 1270 sala 133, 13º andar. O telefone é (51) 3228.146 e o e-mail: [email protected]. Plantão: (51) 99174.3053 e (51) 99956.9295.


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Editado por: Marcelo Ferreira
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