GOVERNO LULA

Bela Gil é nomeada para transição de Lula na área de Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Defensora da agroecologia e do cooperativismo irá compor a mesma equipe da senadora Simone Tebet

Brasil de Fato | São Paulo (SP) | |
Bela Gil é uma defensora assídua da economia solidária e do cooperativismo como métodos alternativos para vencer a insegurança alimentar
Bela Gil é uma defensora assídua da economia solidária e do cooperativismo como métodos alternativos para vencer a insegurança alimentar - José Eduardo Bernardes

Bela Gil é a mais nova integrante do grupo de transição da área de Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

apresentadora de TV e chef de cozinha foi nomeada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e irá compor a mesma equipe da senadora e candidata a presidente na última eleição Simone Tebet (MDB).

A filha do cantor e compositor Gilberto Gil é uma defensora assídua da agroecologia, da economia solidária e do cooperativismo como métodos alternativos para vencer a insegurança alimentar. Entre as pautas que defende, está a oferta de comida saudável para a população dentro de um modelo econômico mais sustentável. 

Relembre: Bela Gil: "Agroecologia é a única forma de comida sem veneno no prato de todo mundo"

Durante a corrida presidencial, Bela Gil esteve presente com Lula no lançamento da "Plataforma de ações estratégicas do cooperativismo solidário", entregue pela União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas) ao presidente eleito.

“Alimentação é um direito básico do ser humano. Está na nossa constituição. Quando a gente transforma o alimento em mercadoria, a gente tira esse direito, porque fica muito pautado em mercados, uma economia baseada na bolsa de valores. Então quando a gente traz isso para a economia, pelo cooperativismo, a gente garante a soberania alimentar. A pessoa consegue escolher o que vai plantar, o que vai comer, sem ter a dependência do sistema econômico global”, declarou Bela Gil ao Brasil de Fato, na ocasião. 

“Quando a gente fala em agroecologia, quando a gente pensa em maneiras alternativas de plantar, de produzir comida, é muito mais fácil quando a gente faz isso junto. Então, o cooperativismo é importante para viabilizar essa construção de uma agricultura mais sustentável, mais harmônica com a natureza”, finaliza.

Edição: Vivian Virissimo