Há dois anos, morria Diego Armando Maradona, um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos. O homem dos superlativos, o argentino deixou seu nome na história da Copa do Mundo, torneio que ganhou em 1986 como principal destaque da seleção da Argentina.
Para além da conquista, Maradona levou a Copa do Mundo de 1986 para outra atmosfera, quando enfrentou, nas quartas de finais do torneio, a seleção da Inglaterra. Naquele jogo, o argentino fez o "gol do século", abandonando no chão os ingleses enfileirados pelos seus dribles.
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Seu segundo tento na mesma partida o tornou um prócer argentino, não mais um atleta ou um esportista. O gol de mão contra os ingleses fez a trapaça ter sabor de vingança para o país e para o continente. Seu lugar na história não dependia de resultados dentro do campo, embora fossem fartos.
A Telesur recordou, neste 25 de novembro, os recordes de Maradona com a camisa argentina nas quatro Copas do Mundo que disputou: Espanha, em 1982; México, em 1986; Itália, em 1990; e Estados Unidos, em 1994.
Apesar do adeus precoce em 1994, o argentino é o quarto jogador com mais jogos no torneio, com 21 partidas, perdendo apenas para Lothar Matthaus (Alemanha, 25), Miroslav Klose (Alemanha, 24), Paolo Maldini (Itália, 23).
Leonel Messi, maior jogador argentino depois do fenômeno Maradona, pode ultrapassar a marca nesta Copa do Mundo. O craque do PSG jogou 20 partidas, incluindo a última, a derrota contra a Arábia Saudita, por 2×1.
Com oito passes para gol, Maradona é o jogador com mais assistências na história das Copas.
Contra a Itália, em 1982, o argentino recebeu 23 faltas, recorde absoluto registrado em uma única partida.
