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Início Internacional

Manobra

Presidente do Peru tenta dissolver Congresso para evitar impeachment

Castillo decretou toque de recolher a partir desta quarta; Ministros renunciaram e Congresso tenta reverter situação

07.dez.2022 às 18h42
São Paulo (SP)
Michele de Mello

Em 16 meses de mandato presidencial, Pedro Castillo enfrentou três tentativas de destituição promovidas pelo Congresso do Peru - Jhonel Rodriguez / AFP

O presidente Pedro Castillo, anunciou nesta quarta-feira (7) o fechamento temporário do Congresso e a instalação de um governo de exceção no Peru. "Anuncio para todo o país que foram tomadas as seguintes medidas: dissolver temporariamente o Congresso da República e estabelecer um governo excepcional de emergência", declarou Castillo.

"Convocamos todas as instituições da sociedade civil, associações, camponeses, frentes e todos os setores sociais a respaldar esta decisão. Estamos comunicando a OEA da decisão tomada", acrescentou Castillo.

O golpe é uma maneira de evadir a votação do pedido de impeachment, agendada para a tarde desta quarta. Castillo era acusado de não ter "capacidade moral" para governar o país por estar envolvido em esquemas de corrupção. Com a decisão, praticamente todo o gabinete de ministros renunciou, somente o ministro da Defesa e a ministra de governo, Betsy Chávez, não se pronunciaram até o momento.

O mandatário também anunciou toque de recolher em todo o país a partir das 22h desta quarta-feira.

"Não há outra maneira de ver essa situação: é um golpe de Estado. Castillo não se amparou em nenhuma norma constitucional para decidir dissolver o Congresso", disse o ex-procurador anticorrupção Julio Arbizu em entrevista ao Brasil de Fato.

A Constituição peruana, promulgada em 1993, durante o regime de Alberto Fujimori, prevê a possibilidade de dissolução do Congresso somente se os parlamentares rejeitaram em duas ocasiões consecutivas a formação de gabinete de ministros apresentada pelo Executivo.

Em 1992, após ser eleito por voto popular, Fujimori deu um autogolpe, colocou o Exército na rua, fechou o Congresso e a Suprema Corte, passando a governar por decretos. Nesse período, 200 mil mulheres foram esterilizadas à força, numa política de controle de natalidade aplicada pelo governo.

"Diferente do golpe de Fujimori, em 1992, e da dissolução do Congresso promovida por Martin Vizcarra em 2019, agora o Tribunal Constitucional não se somou ao golpe e está preparando uma denúncia penal contra Castillo", explica o jornalista peruano Eduardo Recoba.

O comando da Polícia Nacional condenou a decisão de Castillo, assim como as Forças Armadas que se colocam ao lado do Congresso peruano, que está em sessão para tentar reverter a situação, aprovando uma moção de vacância e empossando a vice-presidenta, Dina Boluarte.

"O Congresso não reconhece este ato que atenta contra a democracia e por isso procederemos com a votação da vacância de Pedro Castillo. Hoje defendemos o Peru do aprendiz de ditador", disse a presidenta do Congresso, Lady Camones, do partido de direita Aliança para o Progresso.

Para o impeachment de Castillo, seriam necessários 87 votos do total de 130 congressistas. Para a abertura do processo a oposição já havia conquistado 73 votos.

"É uma espécie de luta entre dois sujeitos políticos com ânimos. O que Castillo fez foi se adiantar ao golpe parlamentar com uma espécie de autogolpe", analisa Arbizu.

Movimentos populares estão convocando uma manifestação em frente à sede do governo, em Lima, para repudiar o golpe. 

"Está encurralado, não tem força para sustentar uma ditadura. Ao invés de apostar em realizar transformações de fundo no país, ele renuncia a um programa de mudanças e se soma a uma longa lista de presidentes que deram golpes de Estado", analisa o cientista político Alonso Marañón em entrevista ao Brasil de Fato.

O presidente do partido Peru Livre, antiga legenda de Castillo, disse que a medida foi "apressada" e que o Congresso não teria os votos necessários para destituir o mandatário.

Para os analistas peruanos, os próximos dias serão decisivas para determinar como será o futuro da nação. Resta saber se Castillo consegue sustentar o golpe, se o Congresso assume o controle do país ou se serão convocadas eleições gerais. 

Editado por: Thales Schmidt
Tags: golpepedro castilloperu
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