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Dino indica Andrei Rodrigues para diretor da PF e fala em "volta da legalidade e da autoridade"

Escolhido para chefiar Ministério da Justiça, ex-governador maranhense escolhe delegado para comandar Polícia Federal

Brasil de Fato | Brasília (DF) |

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Andrei Rodrigues foi responsável pela segurança da Copa do Mundo de 2014 e pelas Olimpíadas de 2016 - José Cruz/Agência Brasil

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou nesta sexta-feira (9) que o delegado Andrei Rodrigues será o diretor-geral da Polícia Federal (PF) no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tomará posse em 1º de janeiro.

Em entrevista coletiva ao lado de Lula, em Brasília, logo após ser anunciado como futuro ministro, Dino afirmou que pesou na escolha de Rodrigues a necessidade da "restauração da autoridade e da legalidade das polícias".

O ex-governador maranhense ressaltou ainda o fato de que o futuro chefe da PF já ter atuado na Amazônia, que será prioridade do futuro governo. "Em relação à direção-geral da Polícia Federal, levei ao presidente, exatamente nessa direção e trabalho de proximidade, o nome do delegado Andrei Rodrigues", disse Dino.

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"[Andrei] tem experiência profissional comprovada. Inclusive na Amazônia brasileira, uma vez que o delegado Andrei exerceu suas funções na Amazônia, uma área estratégica para esse governo e, portanto, para segurança pública."

"O delegado Andrei participou do principal nesse momento, que é o diálogo com estados e municípios, na medida que foi secretário extraordinário de grandes eventos", finalizou o futuro ministro da Justiça.

Quem é o novo diretor-geral da Polícia Federal

O delegado Andrei Rodrigues foi o responsável por chefiar a segurança do presidente eleito durante a campanha. Antes, era chefe da Divisão de Relações Internacionais da PF, em Brasília.

Natural de Pelotas (RS), Rodrigues é delegado federal há quase 20 anos. Formado em Direito, Rodrigues é mestre em Alta Gestão em Segurança Internacional pelo Centro Universitário da Guardia Civil da Espanha e Universidade Carlos III de Madrid.

No governo Dilma, foi secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, responsável pela segurança da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Na transição, integra o núcleo de Inteligência Estratégica e é responsável pelo planejamento do esquema de segurança da cerimônia de posse, marcada para 1º de janeiro.

Edição: Thalita Pires